10 profissões extintas: veja quais são

Você já percebeu que, com o avanço da tecnologia, novas profissões vem surgindo, certo? Mas já parou para pensar que existem profissões que estão ficando para trás? E digo mais, muitas dessas profissões você nunca deve ter ouvido falar a respeito, já que, de certa forma, elas representam costumes e necessidades remotas da sociedade contemporânea.

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Mas do que curiosidade, conhecer essas profissões extintas pode nos ensinar como os nossos hábitos são influenciados pela evolução da tecnologia e a instabilidade de muito oficios populares.

Da mesma forma que a fita cassete cedeu lugar ao streaming, o mercado de trabalho reflete os avanços da nossa sociedade. Desse modo, a extinção de uma profissão pode ser resultado de diversos fatores. 

O primeiro fator que impacta o sumiço de determinadas profissões é o avanço tecnológico. Imagine como o surgimento dos computadores transformou escritórios outrora dominados por datilógrafos. A tecnologia, redesenha profissões constantemente, criando algumas e extinguindo outras.

As mudanças sociais e culturais são outros dois fatores que desempenham um papel crucial na vida em sociedade. Por exemplo, com o advento do feminismo, muitas profissões que eram vistas como "masculinas" ou "femininas" foram redefinidas.

Outro ponto que precisa ser observado constantemente é a evolução dos métodos de produção. À medida que melhoramos nossas técnicas, otimizamos processos. A maquinização nas fábricas é um exemplo clássico disso, tornando algumas habilidades manuais menos requisitadas.

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Como a sociedade e o mercado de trabalho se adaptam?

Dizem que a única constante na vida é a mudança. E, como vimos até aqui, o mercado de trabalho é um exemplo vivo disso. Mas, diante de tantas reviravoltas, como a sociedade se mantém firme e segue em frente?

Primeiramente, o ser humano tem uma capacidade incrível de se reinventar. Frente às adversidades, ele busca aprender e se atualizar. A capacitação se tornou o grande trunfo de muitos, permitindo que se adequem a novas realidades. 

Enquanto algumas profissões são extintas, outras emergem com grande força. Quem poderia prever, há algumas décadas, profissões como desenvolvedor de aplicativos, especialista em SEO ou influenciador digital? A inovação tecnológica e as mudanças sociais, por mais que desafiem o status quo, também são berços de novas oportunidades.

Caçador de ratos

                                                                            

Substituídos hoje pelos agentes de dedetização, os profissionais conhecidos como caçadores de ratos buscavam ratos e outras pragas em todos os cantos possíveis, amenizando a propagação de doenças pelas cidades.

Despertador Humano

Antes dos despertadores mecânicos ganharem popularidade muitos já tinham hora
para chegar ao trabalho. E como acordar? Com os despertadores humanos! Homens e
mulheres ganhavam a vida batendo com varas ou pedras nas janelas de trabalhados
para acordá-los para o trabalho.

Arrumador de pinos de boliche

O jogo é muito antigo, e para que a prática do esporte pudesse acontecer era necessário profissionais disponíveis para levantar e alinhar os pinos para a próxima jogada. Hoje em dia o processo é completamente mecanizado e muito mais rápido.

Leitor

Para amenizar o tédio de trabalhadores que passavam horas em trabalhos repetitivos, as empresas contratavam leitores para recitar poesias, ler revistas e jornais para os funcionários.

Acendedor de lampiões

Quando escurece na cidade é possível notar que os postes de iluminação vão se acendendo, mas e quando a iluminação das cidades era à base de lampião? Existiam profissionais responsáveis por caminhar pelas ruas da cidade com uma tocha de fogo acendendo poste por poste, e pela manhã os apagavam.

Radar humano

Responsáveis por monitorar aproximações de aviões durante a guerra, os radares humanos foram peças importantes para a segurança de nações. Hoje em dia já existem modernos radares automatizados.

Telefonista

Antes da modernização da telefonia analógica e surgimento da telefonia digital, se você quisesse ligar para alguém de outro estado ou país, o processo era complexo e envolvia um profissional responsável por completar a sua ligação. Um fato curioso, a profissão era dominada por mulheres.

Cortador de gelo

Antes da existência de refrigeradores, em países onde a temperatura é tão baixa que a água congela naturalmente, profissionais lucravam comercializando barras de gelo. As barras eram serradas e carregadas por profissionais da zona rural até as vilas ou pequenos centros. O gelo era usado para conservar alimentos.

Ressuscitador de cadáveres

Essa profissão era considerada ilegal, o ressuscitador era também conhecido como ladrão de cadáveres. Contratados por pesquisadores universitários, os ressuscitadores invadiam cemitérios e buscavam cadáveres em bom estado para que o corpo humano fosse estudado. A prática ilegal era realizada porque para cursos como medicina a prática era essencial porém o trâmite legal para conseguir um cadáver era complexo e demorado.

Carregador de troncos

Hoje é comum grandes troncos de madeira serem carregados em trens, caminhões e navios, mas antes do avanço tecnológico nos transportes era preciso de muita estratégia e mão de obra. Os grandes troncos eram transportados pelos rios, os carregadores seguiam guiando os troncos pela correnteza até o destino final.

Como a extinção de uma profissão impacta a vida em sociedade? 

Por trás de cada profissão extinta, há comunidades, famílias e indivíduos. Cada um desses núcleos é afetado diretamente pela extinção de uma profissão, por mais aboleta que ela pareça. 

Com o fim de uma profissão, muitos indivíduos especializados naquele oficio enfrentam o desafio do desemprego, tendo que buscar novas formas de subsistência. Nesses casos, a requalificação profissional pode ser um dos caminhos possíveis. Cursos e capacitações abrem portas em novos mercados, permitindo que muitos redescubram seus talentos ou adquiram novas habilidades.

Além do impacto econômico, a extinção de algumas profissões provoca mudanças no tecido social. Comunidades que dependem de uma profissão específica, como cidades mineiras ou portuárias, precisam se reinventar. A dinâmica familiar também muda. Se antes o ofício era passado de pai para filho, a era da informação trouxe a liberdade de escolha, permitindo que as novas gerações buscassem diferentes caminhos.

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Profissões atuais em risco de extinção

Assim como quando olhamos para as profissões que já foram extintas no passado, no caso das ocupações com risco de extinção, a tecnologia é a grande protagonista. Automação, Inteligência Artificial e digitalização ameaçam profissões predominantemente manuais ou repetitivas. Operadores de caixa, motoristas e mesmo algumas funções administrativas enfrentam desafios significativos.

Mudanças nos hábitos de consumo, legislações e consciência ambiental também impactam setores como a indústria do carvão ou a produção em massa de plásticos.

Em meio ao cenário de mudanças, a capacidade de se adaptar torna-se nosso maior ativo. A formação contínua e o aprendizado ao longo da vida são necessidades. Profissionais que mantêm a mente aberta, buscam novos conhecimentos e habilidades e abraçam a mudança têm maiores chances de prosperar.

Conhecendo novas profissões e investindo no ensino superior

Após essa série de levantamento, é possível concluir que o mercado de trabalho é como um rio, sempre em movimento, trazendo e levando profissões em suas correntes. Enquanto algumas funções são extintas, outras chegam como um reflexo da inovação e do futuro. 

Em um mundo em constante mudança, aprender e evoluir tornou-se não apenas um diferencial, mas uma necessidade.

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