A contagem regressiva para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já começou e nesta terça-feira (3) faltam apenas dois meses até a prova. Considerando a proximidade do exame, é normal que os estudantes sintam a pressão aumentar.
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Vale destacar que essa fase final de preparação pode ser decisiva para garantir um bom desempenho na prova. Dessa forma é fundamental adotar estratégias que maximizem o aprendizado e otimizem o tempo disponível.
Pensando nisso, a Revista Quero conversou com o autor e professor de português do Sistema de Ensino pH, Thiago Braga, e a autora e professora de português do Fibonacci Sistema de Ensino, Margarete Xavier. Os professores deram algumas dicas do que priorizar faltando dois meses para o grande dia.
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O que priorizar faltando 2 meses para o Enem?
A reta final para o Enem está chegando, e com apenas dois meses para a prova, é hora de ajustar sua estratégia de estudos e garantir que cada minuto seja bem aproveitado.
Este é o momento de focar nas revisões, intensificar a prática de questões e organizar um cronograma eficiente para chegar confiante no dia do exame. Entre as principais dicas dos professores Thiago Braga e Margarete Xavier, estão:
1. Focar em interpretação de texto
Por integrar parte significativa da prova de Linguagens, a professora Margarete aposta na interpretação de texto.
A interpretação de texto no Enem exige atenção aos detalhes e compreensão do contexto. É fundamental ler com cuidado, identificar a ideia central e analisar as entrelinhas para responder às questões de forma precisa. Treinar com textos diversos também pode ajudar a aprimorar essas habilidades.
“O cuidado com o enunciado é essencial: sublinhe o verbo do comando. É preciso ter uma atenção redobrada ao que é solicitado: o objetivo, a função, a relação entre textos, a estratégia utilizada pelo autor”, indica Margarete.
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2. Rever as funções da linguagem, figuras de linguagem e gêneros textuais
Com dois meses para o Enem, a sugestão da professora de português, Margarete Xavier, é rever as funções da linguagem, figuras de linguagem e gêneros textuais. Trata-se de uma forma de consolidar o domínio sobre a interpretação e análise de textos.
Lembrando que essas áreas são recorrentes nas questões do exame e exigem que o candidato saiba identificar diferentes estratégias discursivas, como a intenção comunicativa (funções da linguagem), os recursos estilísticos (figuras de linguagem) e as características de diversos tipos de textos.
A professora Margarete ainda acrescenta: “vale a pena selecionar, por assunto, questões de provas já aplicadas no Enem, e refazê-las, conferindo o gabarito. Pelo índice de acerto/erro, é possível ter um diagnóstico do que deve ser revisto”.
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3. Praticar com provas antigas
Nessa reta final para o Enem 2024, a professora Margarete e o professor Braga dão como dica investir em praticar os conhecimentos com simulados e provas antigas.
A especialista Margarete comenta que utilizar as provas do Enem Para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL) é uma boa ideia, pois muitos não as conhecem. Para acessar esses materiais, basta entrar no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). “Marcar em cada alternativa o que impede ser ela a correta é a técnica ideal para garantir aprendizagem", acrescenta Margarete.
Já o professor Thiago Braga, sugere refazer as provas do Enem, entre o período de 2017 e 2023. “É essencial para compreender a linguagem do exame e identificar os temas mais frequentes, o que ajuda a direcionar o estudo de maneira mais eficiente”, comenta Braga.
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4. Equilibrar questões objetivas e redação
Equilibrar o estudo das questões objetivas com a preparação para a redação é uma estratégia essencial nos dois meses que antecedem o Enem, indica o professor Thiago Braga.
Enquanto as áreas objetivas passam pelo sistema de correção do TRI (Teoria de Resposta ao Item), a redação tem um peso diferenciado, podendo atingir até mil pontos, o que pode ser decisivo na sua classificação final.
5. Avaliar o peso do curso desejado em cada faculdade
No Sistema de Seleção Unificada (Sisu), um dos programas governamentais mais procurados pelos vestibulandos, há um sistema de pesos. Ele permite que cada universidade atribua valores diferentes às notas das provas do Enem, dependendo da importância de cada área de conhecimento para o curso específico que o candidato deseja ingressar.
Isso significa que as notas do Enem não são simplesmente somadas, mas sim ajustadas conforme a relevância das disciplinas para a formação pretendida. “Por exemplo, no caso do curso de Medicina na UFRJ, Ciências da Natureza possui um peso maior, de modo que os alunos devem priorizar essa área, seguido por Linguagens e Matemática, e dedicar menos atenção às Ciências Humanas”, exemplifica Braga.
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