No Brasil, no dia 12 de junho comemora-se o tradicional Dia dos Namorados. De acordo com o Dicionário Michaelis, namorado é o adjetivo para aquele que está apaixonado - palavra esta, por sua vez, significa “tomado de amor intenso e profundo”.
Ah, o amor! Independentemente do estado civil, o Dia dos Namorados é a data de celebrar o amor entre duas pessoas. Já dizia Chico Xavier: “O amor é uma força que transforma o destino”.
Mas, para certos casais, o amor foi mais além: não só transformou o destino deles próprios, mas de toda a humanidade! Sejam movidos pelo amor ou por questões econômicas, políticas, científicas ou religiosas, o fato é que alguns amantes conseguiram mudar a história do mundo.
Para comemorar este Dia dos Namorados, a Revista Quero apresenta as histórias de cinco casais que marcaram seu tempo e ficaram para a história, confira!
Cleópatra e Marco Antônio
O amor entre Cleópatra e Marco Antônio mudou os rumos da história da antiguidade. A união de poder e paixão da rainha egípcia e do governante da República de Roma causou nada menos do que uma guerra civil romana que terminou com a derrota do casal.
O fracasso na guerra pôs fim ao reinado da dinastia ptolemaica no Egito e ao governo republicano de Roma, consagrando Augusto como novo imperador. Derrotados, Antônio e Cleópatra tiraram a própria vida.
Fernando de Aragão e Isabel de Castela
O casamento entre Fernando de Aragão e Isabel de Castela mudou os rumos da história no século XV. Na época, Fernando era rei de Aragão e Isabel, rainha de Castela. Em 1469, eles se casaram unindo os reinos da península Ibérica que formariam a Espanha. Batizados de Reis Católicos, eles unificaram a nação sob a bandeira do catolicismo, expulsando judeus, pagãos, islâmicos e outros que não aceitassem se converter.
Em 1492, os reis concluíram o processo de Reconquista da Península Ibérica, expulsando os mulçumanos que estavam lá há sete séculos. No mesmo ano, para expandir seu poderio, os monarcas ainda patrocinaram a viagem de Cristóvão Colombo para as Índias, que resultou na descoberta da América.
Marie e Antoine Lavoisier
Apesar do casamento arranjado, a química falou mais alto na relação entre os franceses Marie e Antoine Lavoisier, literalmente. Interessada no trabalho do marido químico, Marie passou a atuar como assistente de Lavoisier. Era ela quem traduzia os documentos de outras línguas, fazia as ilustrações dos inventos e tomava nota dos experimentos.
Juntos, eles descobriram o oxigênio em 1778, além de outros elementos químicos. Lavoisier acabou guilhotinado durante a Revolução Francesa. Anos depois, Marie recuperou os relatórios de Lavoisier e publicou o livro “Memórias da Química” em nome do marido. Eles ficaram conhecidos como os fundadores da química moderna.
Giuseppe e Anita Garibaldi
Conhecidos como o herói e a heroína dos dois mundos, os amantes Giuseppe e Anita Garibaldi fizeram história não só no Brasil como na Europa. Tudo começou na Itália, quando o jovem italiano Giuseppe lutava pela unificação de seu país. Perseguido, ele se exilou no Brasil em 1835 e logo passou a lutar nas Guerras dos Farrapos, uma revolução republicana no Rio Grande do Sul.
Durante os conflitos, ele conheceu a brasileira Ana Maria, chamada de Anita, que também atuava na revolução. Derrotados no Brasil, o casal se mudou para o Uruguai, onde eles se envolveram em mais uma guerra civil. Em 1848, Giuseppe voltou à Itália junto com Anita e, lá, ainda lutou contra a ocupação austríaca.
Pierre e Marie Curie
A ciência ganhou muito com o amor entre a química e física polonesa Marie Curie e seu marido, o físico francês Pierre Curie. A partir da tese de doutorado de Marie sobre raios de urânio, a dupla começou a desenvolver pesquisas sobre a radioatividade que levaram à descoberta dos elementos químicos polônio e rádio.
As pesquisas renderam ao casal o Prêmio Nobel de Física, em 1903. Depois da morte de Pierre, Marie continuou o trabalho e ainda conquistou o Nobel de Química em 1911, se tornando a primeira pessoa a ganhar dois prêmios. O amor entre os cientistas ainda deu frutos: a filha do casal, Irène Curie, ganhou o Nobel de Química junto com seu marido em 1935, pela descoberta da radioatividade artificial.
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