Cabo de guerra, escalada, breaking e até tiro ao pombo. Para a surpresa de muitos, refiro-me a modalidades que já fizeram ou fazem parte do cronograma dos Jogos Olímpicos.
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Embora inusitada, a inserção de novas competições é frequente a cada edição das Olimpíadas, tarefa exercida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), que adota critérios específicos para integrar modalidades inéditas.
Em alguns momentos da história, porém, a prática deu margem ao advento de esportes exóticos, como os que compõem esta listagem. Veja algumas das categorias mais bizarras que já marcaram passagem em Jogos Olímpicos.
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1 - Tiro ao pombo
Para abrir o ranking, é preciso regressar até 1900, ano em que ocorreu a segunda edição dos Jogos Olímpicos da Era Moderna. Também sediado na França, o campeonato integrou uma disputa antipatizada pela sociedade, o tiro ao pombo.
Com o objetivo de abater o maior número de aves, os competidores municiavam-se de armamentos de caça. A competição resultou na morte de 300 pombos, com apenas quatro atletas participantes.
O “esporte” seria, ainda, disputado em edições posteriores (1908, 1912, 1920 e 1924), mas com pombos de argila.
Este é mais um caso de disputas que carregaram um nome “animal”, mas não se preocupe, o tiro ao veado não feriu e nem matou equídeos. Para a competição, foram utilizadas tábuas com formato de veados, postas a uma distância de 100 metros.
O esporte esteve entre as modalidades concorridas entre 1908 e 1956, até cair no esquecimento por sua nomenclatura incomum.
3 - Cabo de guerra
Popular em gincanas, o cabo de guerra já esteve em solo olímpico. A proposta é simples, oito competidores colocados em lados opostos exercem força sobre um cabo em uma disputa épica até que um dos times exite e ultrapasse a área demarcada.
O esporte foi disputado em edições olímpicas entre 1900 e 1920 e garantiu o ouro para uma lista improvisada de atletas, que inclui policiais, levantadores de peso e até jornalistas.
4 - Escalada de corda
Em 1896, 1904, 1924 e 1932 outro esporte inusitado esteve em vias de competição. Conhecida como escalada de corda, a disputa consistia em escalar um cabo de 14 metros no menor tempo possível.
Devido à complexidade da prova, a distância foi reduzida para 8 metros, até o esporte ser descontinuado, ficando apenas na memória dos competidores.
5 - Nado sincronizado solo
O que vem à sua mente ao escutar o termo “sincronizado”? Se você respondeu uma ação conjunta realizada entre dois ou mais pares de forma linear, acertou. Mas a grande questão é: existe sincronização solo?
Aparentemente, para os organizadores dos Jogos Olímpicos de 1984, 1988 e 1992, sim. Nas edições mencionadas, a competição de nado sincronizado solo foi disputada, consistindo na apresentação artística individual de nadadoras.
6 - Breaking
A nova aposta do COI para os Jogos Olímpicos de 2024 é o breaking. Em linhas gerais, trata-se de uma disputa de dança entre B-Girls e B-Boys, nome dado aos competidores e competidoras.
Seguindo o ritmo selecionado pelo DJ, os atletas apresentam passos individualmente pontuados, em uma batalha 1x1. Ganha aquele que obtiver a maior pontuação dos juízes.
O breaking remonta a década de 1970, originando-se nos Estados Unidos e arraigada na cultura do hip hop. As competições tiveram início em 1990 e alcançaram o pódio olímpico nesta edição do torneio.
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