Os alunos do 6º semestre do curso de Publicidade e Propaganda do Mackenzie, uma das Instituições de Ensino Superior mais renomadas do país, enfrentaram um grande desafio na aula de Projetos Empreendedores.
Um dos trabalhos desenvolvidos ao longo de 2018 envolveu a experiência direta com o empreendedorismo e a criação de um projeto.
Para explicar como tudo isso funcionou, a Revista Quero entrevistou o estudante Matheus Naufel, que esclarece os detalhes sobre esse trabalho e qual foi o aprendizado conquistado.
Revista Quero: Como surgiu a ideia desse trabalho?
Matheus Naufel: O projeto foi desenvolvido na aula de Projetos Empreendedores como um trabalho dos estudantes do sexto semestre Publicidade e Propaganda.
RQB: O que aprendeu com esse projeto?
MN: Acredito que projetos como esse dão aquele pontapé inicial necessário para se ter uma visão em grupo sobre empreendedorismo, uma coisa que vem crescendo no mercado nos dias de hoje.
RQB: Sobre o que exatamente era o seu projeto?
MN: Nosso projeto se chama Tech Trolley Carrinhos Inteligentes. Os carrinhos são um protótipo do projeto na verdade. Haveria uma estrutura normal com um tablet incorporado e uma roda diferente que geraria energia para carregar smartphones.
RQB: Como isso funcionaria na vida real?
MN: Os carrinhos inteligentes têm o intuito de facilitar o momento da compra para os clientes dos supermercados. Com uma série de funcionalidades presentes no tablet incorporado ao carrinho, existe a possibilidade de mapeamento dos produtos, lista de compras personalizada (uma buylist inspirada no spotify, contando com sugestões de listas para churrasco, festa com amigos e etc).
RQB: Qual foi o objetivo principal desse trabalho?
MN: A ideia era proporcionar uma experiência de projetos reais envolvendo o empreendedorismo e que, talvez, fosse transformada em negócio futuramente.
RQB: Quais foram os resultados obtidos?
MN: Os resultados até agora foram satisfatórios em relação à aceitação do consumidor do varejo. A proposta era levar inovação e tecnologia ao ponto de venda e com isso gerar um fôlego a mais ao ponto de venda físico contra as vendas do ponto de venda digital. Ainda precisamos fazer o MVP (produto mínimo variável) do nosso projeto e uma pesquisa qualitativa para ver a aceitação dos varejistas e donos ao nosso produto inovador.