Atualizado em: 24/08/2023
Tem gente que pensa que colocar idiomas no currículo é só inserir o nível de conhecimento em línguas estrangeiras e está tudo resolvido.
Mas, segundo alguns especialistas no assunto, é preciso mais do que isso. É necessário indicar também quais são as suas habilidades em relação a eles, principalmente o que envolve leitura, escrita e como você se comunica.
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O exemplo abaixo mostra como fazer isso na prática e acertar logo de cara quando você tiver que inserir esse tipo de informação no seu currículo:
Incorreto:
Espanhol básico
Português fluente
Correto:
Inglês avançado (leitura, escrita e conversação)
Confira já quais são as melhores habilidades para colocar no currículo
O que é importante lembrar
Se o seu nível de conhecimento em um idioma for básico e você não estiver fazendo um curso sobre ele no momento, não indique isso no seu currículo.
Se você é brasileiro, não precisa colocar que você fala português. Isso é um diferencial só para quem é estrangeiro, ok?
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Como avaliar o seu nível de conhecimento em um idioma
O que gera muita dúvida nas pessoas também é como avaliar o nível de conhecimento em um idioma.
Veja como fazer uma autoavaliação sobre cada um dos idiomas que você domina.
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Básico: pequena compreensão sobre o idioma
Esse nível é para aqueles que já estudaram alguma vez na vida o idioma, mas ainda não são capazes de manter uma conversa ou compreender um texto. A pessoa consegue se apresentar e entender coisas simples sobre a língua. -
Intermediário: consegue começar uma conversa
No nível intermediário, a pessoa consegue entender textos e conta com um volume bom de palavras em seu vocabulário para se comunicar. A dificuldade que permanece é a de manter a fluidez em uma conversa. -
Avançado: domínio da fala, leitura e escrita
No nível avançado, a pessoa consegue entender textos complexos e se comunicar de forma clara e fluída. -
Fluente: grande entendimento sobre a língua
Quando a pessoa é fluente, o vocabulário dela é amplo assim como a sua capacidade de comunicação. Além da clareza, existe um domínio total da língua em situações complexas.
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O que é o Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas (CEFR)?
Reconhecido por identificar a proficiência em um idioma, o Quadro Europeu Comum de Referência para Línguas (Common European Framework of Reference for Languages – CEFR) é um padrão internacional que mostra o quanto uma pessoa fala e entende uma língua.
Ao todo, existem três categorias e algumas subdivisões nessa classificação:
A - Básico
A1 - Compreende e consegue usar expressões simples e precisa que a comunicação aconteça de uma forma mais lenta para entender o que é dito.
A2 - Consegue se comunicar minimamente e utiliza um vocabulário simples para necessidades mais imediatas.
B - Independente
B1 - Lida com a maior parte das situações e se comunica por meio de um discurso sem grande complexidade.
B2 - Entende textos mais complexos e se comunica com uma certa espontaneidade, com um repertório variado de temas.
C- Proficiente
C1 - Consegue se expressar de forma fluente e utiliza a língua para diversos fins, com articulação e flexibilidade.
C2 - Compreende praticamente tudo o que ouve ou lê e é capaz de construir argumentos sem dificuldade.
Para comprovar o conhecimento sobre a língua, geralmente, a pessoa faz uma prova de proficiência. Algumas delas são até bastante conhecidas como o Toefl, Ielts e as provas de Cambridge.
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Em que posição se deve colocar idiomas no currículo?
Considerando um modelo ideal de currículo, a parte sobre os conhecimentos em idiomas deve vir logo depois da formação acadêmica.
Por isso, fique atento e coloque tudo no lugar certo.
Atenção!
Seja sempre sincero! Não adianta você aumentar o quanto sabe sobre um idioma, porque o entrevistador vai comprovar o seu nível de conhecimento com um pequeno teste.
Se você colocar que tem um nível avançado, quando na realidade tem um nível básico, vai se passar por mentiroso e ainda ficar em uma situação bastante constrangedora.
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Fontes de pesquisa: Vagas.com, Robert Half