Atualizado em 9 de janeiro de 2024
A nota do Enem, diferente de outros vestibulares, não é baseada apenas na quantidade de erros e acertos do candidato. O Enem utiliza o sistema Teoria de Resposta ao Item (TRI), que mede os conhecimentos do aluno com base em uma coerência pedagógica.
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Nesse sistema, candidatos que acertaram o mesmo número de questões podem ter suas notas finais bem diferentes. Isso porque a prova é dividida entre questões fáceis, médias e difíceis e quanto maior o coerência entre os acertos, maior a nota do candidato.
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Um estudante que acertou mais questões de níveis fácil e médio terá um nota final maior do que um outro candidato que tenha acertado várias questões difíceis mas tenha errado as consideradas fáceis, pois o sistema entende que não há coerência nessa prova e que, provavelmente, o candidato tenha chutado.
A nota da redação do Enem vai de 0 a 1000 e não é avaliada pelo TRI. A correção da redação atende a cinco competências que valem 200 pontos cada.
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Régua de acertos médios
Para se estabelecer um padrão coerente entre o desempenho dos participantes, foi desenvolvido para o Enem uma régua baseada na média de acertos dos candidatos do Enem de 2009.
Nessa régua, a nota varia de 0 a 1000, sendo 500 a média do desempenho dos participantes de 2009. A régua organiza as questões por grau de dificuldade: as mais fáceis ficam abaixo da média (200, 300, 400), as médias ficam por volta de 500 e as mais difíceis acima da média (600, 700, 800).
Todas as questões que compõem o banco de itens do Enem passam por um pré-teste para avaliar o grau de dificuldade da questão e onde ela se encontra na régua.
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Nota final
Os candidatos irão receber sua nota em cada área e a nota da Redação, que vai de 0 a 1000. Para diminuir a ansiedade dos participantes, a consultoria Evolucional desenvolveu a ferramenta Radar do Enem. Na ferramenta, os participantes podem estimar sua nota TRI antes da divulgação do Inep.
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A análise da ferramenta leva em consideração o desempenho real de alunos em edições anteriores do Enem, com dados do Inep. “A Evolucional acessou milhões de notas e as relacionou ao número de acertos, considerando três níveis de coerência pedagógica (o fator que indica o quanto as respostas do candidato se devem ao acaso ou ao efetivo domínio dos temas)”, explica Vinícius Freaza, diretor de Inovação Pedagógica da Evolucional.
Para simular a nota TRI, o candidato deve acessar o Radar do Enem e inserir o número de acertos e seu grau de coerência pedagógica, ou seja, se ele foi assertivo em suas respostas ou teve que “chutar” muitas questões.
Simulação da nota
Como a nota final da candidato com o sistema TRI não depende do número de acertos mas da coerência pedagógica, a nota pode variar muito. Veja essas simulações baseadas nos dados do Radar do Enem. O mesmo número de acertos (20, 30 ou 40, por exemplo) pode resultar numa nota diferente conforme o nível de coerência pedagógica.
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Em Matemática, os candidatos podem garantir um nota maior mesmo com poucos acertos. Isso porque a média dos participantes de 2009, que definiu a régua do TRI, foi baixa.
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Tem como calcular a nota do Enem pelo número de acertos?
Calcular a nota do Enem pelo número de acertos não é tão simples quanto pode parecer, pois o Enem utiliza um método chamado Teoria de Resposta ao Item (TRI).
Conforme explicado, a TRI leva em conta a dificuldade de cada questão. Assim, duas pessoas com o mesmo número de acertos podem ter notas diferentes, dependendo das questões que acertaram. Isso porque cada questão no Enem tem um "peso" diferente.
Por exemplo, questões que são respondidas corretamente por muitos candidatos são consideradas mais fáceis e valem menos pontos. Já questões que poucos candidatos acertam são consideradas difíceis e valem mais.
A TRI também analisa a consistência das respostas. Por exemplo, se um candidato acerta questões difíceis, mas erra as fáceis, o sistema pode interpretar isso como chute. Isso pode afetar a nota final. Assim, devido à complexidade do método TRI e ao fato de que os parâmetros específicos de cada questão não são publicamente divulgados, não é possível calcular exatamente a nota do Enem apenas pelo número de acertos.
Em resumo, enquanto a contagem de acertos dá uma ideia geral do desempenho, a nota real no Enem depende de vários fatores além do simples número de questões respondidas corretamente. É um sistema complexo que busca avaliar não apenas o conhecimento, mas também a habilidade e a consistência do candidato.
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