Coordenação motora infantil: o que é e como estimular?

A coordenação motora é fundamental para o desenvolvimento de uma criança e quando é trabalhada desde a infância, garante um maior aproveitamento ao passar do tempo. Por esse e outros motivos, é fundamental entendermos o assunto. No texto de hoje, abordaremos o conceito de coordenação motora e seus benefícios. Além disso, você poderá descobrir várias curiosidades sobre o assunto. Confira!

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O que é a Coordenação Motora Infantil?

A coordenação motora infantil é um aparato que está diretamente associado à capacidade do cérebro de equilibrar os movimentos do corpo conforme a atividade dos músculos e articulações. Pode parecer complexo, no entanto, este é um processo fisiológico que ocorre de forme natural. Portanto, perceber algum problema na coordenação motora do seu pequeno, busque um profissional qualificado para o caso.

Alguns procedimentos são necessários para melhorar a coordenação motora das crianças, suas habilidades cognitivas e até mesmo estimular a fala infantil. Por exemplo, fazer uso de atividades lúdicas que ajudam o cérebro a coordenar com precisão tais movimentos.

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Na Educação Infantil, a coordenação motora é trabalhada, estimulada e desenvolvida de zero aos seis anos de idade da criança. É nesse momento que o corpo humano está apto em realizar movimentos articulados, que resultam na interação entre os sistemas, como o muscular, esquelético, nervoso e sensorial.

É por isso, que, a coordenação motora da criança depende do domínio de habilidades básicas para estimular o desenvolvimento motor nessa idade. Atenção, saiba que movimentos locomotores como correr, pular, chutar, virar ou outras atividades que exijam o uso das mãos são necessários para um bom desenvolvimento motor.

Quais são os tipos de Coordenação Motora?

A coordenação motora conta com quatro variações, são elas: geral, específica, fina e grossa. Saiba mais detalhes sobre cada uma delas abaixo:

Coordenação Motora Geral: esse tipo é responsável pelo alcance do indivíduo ao dominar seu próprio corpo, controlando todos os movimentos. É essencial para andar, pular e realizar outros exercícios do tipo.
Coordenação Motora Específica: nesse, assim como o nome esclarece para o público, permite que seja possível controlar os movimentos mais específicos para realizar um determinado tipo de atividade. Atividades como jogar futebol, basquete ou vôlei, é necessário a utilização de determinados membros e estímulos, utilizando coordenação diferenciada.
Coordenação Motora Fina: nesse caso, ela está associada às funções que fazem uso de movimentos dos pequenos músculos do corpo. Ou seja, as atividades que exigem a coordenação de movimentos das mãos como escrever, desenhar e pintar são bons exemplos. No funcionamento do corpo, há funções que também estão relacionadas à motricidade fina, temos como exemplo o movimento das sobrancelhas, olhos e lábios.

E não para por aí, nos momentos em que as brincadeiras como montagem de um quebra-cabeça ou o uso de tijolinhos de construção há várias funções envolvidas: motora, visual, sensorial e outras que auxiliam na elaboração e coordenação de cada movimento. Por esse motivo, é importante estimular nas crianças o gosto por tarefas e atividades que melhoram a motricidade.

Coordenação Motora Grossa: ela está relacionada às atividades de controle de músculos maiores, ou seja, resultando em movimentos que intensificam o trabalho da musculatura esquelética e dos ossos. Usar braços e pernas, sentar, andar e correr são atividades que exemplificam a motricidade grossa.

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Quais são as fases da Coordenação Motora Infantil?

Em 2021, o site BebêMamãe, no R7, fez um compilado de atividades que acompanham as crianças ao longo de seus crescimentos. São elas:

● 2 meses: são capazes de juntar as mãos e de virar a cabeça para procurar quem está falando;

● 4 meses: conseguem segurar um chocalho, giram o corpo para ficar de barriga para baixo e mantém a cabeça mais firme quando sentadas;

● 6 meses: seguram objetos e brincam passando um brinquedo de uma mão para a outra. Gostam de tocar os pés e de pegar comida na mão para levar à boca;

● 9 meses: preferem brincar com objetos que possam pegar e bater usando as duas mãozinhas. Sentam-se sozinhas e sem apoio. Engatinham e se levantam com apoio;

● 1 a 2 anos: rabiscam papel, seguram giz de cera e lápis de cor com a mão toda. Empilham objetos e blocos. Viram a página de um livro, seguram colher e tentam comer. Ficam de pé sem ajuda. Aprendem a andar, correr e a subir escadas;

● 2 a 3 anos: recortam papel com tesoura, desenham, fazem traços simples com giz de cera e começam a traçar o nome. Pedalam triciclo e jogam bola;

● 3 a 6 anos: copiam linhas e formas, escrevem o nome e começam a cortar formas com a tesoura. Vestem-se de maneira independente. Ficam em um pé só e andam de bicicleta com rodinhas.