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Ensino Básico

Demanda por aplicativos de ensino a distância aumenta durante a pandemia

por Luiza Padovam Vieira em 05/06/20

Demanda por aplicativos de ensino a distância aumenta durante a pandemia
Foto: Julia M. Cameron/Pexels

São mais de 2,2 milhões de professores longe das salas de aulas, fechadas desde 16 de março. Não se sabe ao certo o quanto financeiramente eles já foram afetados pela pandemia, mas a procura por aplicativos de ensino a distância tem crescido cada vez mais.

+ Escolas fechadas por conta da pandemia: como fica a educação das crianças?

“No Brasil, a demanda por aplicativos de educação cresceu cerca de 130% somente em março, o primeiro mês da pandemia. Esse crescimento ficou atrás apenas da categoria de aplicativos que auxiliam o home office e videoconferência, e a frente daqueles voltados para entregas e streaming de vídeos”, coloca André Alves, cofundador e CEO da Shapp, startup que promove a conexão entre professores e alunos.

Alves relata que, só na Shapp, o número de educadores que buscaram pelo aplicativo dobrou entre março e abril, comparado ao mesmo período no ano passado. As matérias de recolocação profissional e cursos de idiomas foram as que registraram maior aumento. Já na educação básica, o ensino fundamental é o que tem mais professores, seguido pelo ensino médio. 

Adaptando o conteúdo do ensino presencial para o on-line

Adotar o ensino à distância tem sido um desafio para muitos educadores que, pela primeira vez, estão tendo que encontrar maneiras efetivas e atrativas de adaptar o conteúdo presencial para o meio on-line. 

De acordo com a pesquisa “Sentimento e percepção dos professores brasileiros nos diferentes estágios do Coronavírus no Brasil”, realizada pelo Instituto Península, com cerca de 2,5 mil professores da educação básica de todo o Brasil, 50% dos professores indicam que seu papel é o de interagir remotamente com os alunos, sendo que 76% dos docentes já precisou mudar muito ou totalmente as suas rotinas pessoais e profissionais.

A professora de matemática Lídia Paula Martins é um exemplo disso. Ela conta que, antes da pandemia, nunca tinha dado aulas on-line. “Uma das maiores dificuldades é conseguir mostrar no “papel” e fazer desenhos/esquemas para que o aluno entenda algum termo ou teoria que está com dúvida”, relata.

Apesar das adversidades, Martins acredita que o ensino a distância também pode ser eficiente, porém, é necessário que o professor se prepare. “Em um momento como este, todo meio para levar conhecimento é válido, já que as escolas estão fechadas por tempo indeterminado”, afirma.

Aplicativos de ensino a distância como fonte extra de renda

Assim como a grande parte dos setores, a educação também sofreu o impacto econômico causado pela pandemia de Covid-19. Corte em salários, férias antecipadas, várias foram as medidas tomadas pelas instituições de ensino a fim de manter o emprego dos professores. 

Neste sentido, os apps de educação que conectam professores a alunos através de aulas particulares, têm sido uma alternativa para os profissionais da área que não estão dando aula ou que tiveram suas rendas impactadas. Martins conta que se inscreveu no Shapp em abril, a fim de complementar a sua renda mensal e encontrar novos alunos. 

Confira 3 aplicativos de aulas particulares

Seja para reforço escolar ou para manter a rotina de estudos durante a quarentena, existem algumas opções de programas que podem ser utilizados para encontrar um professor particular. Confira:

  1. Shapp
    Fundada em maio de 2017, a Shapp conecta quem quer compartilhar a quem deseja adquirir conhecimento. Atualmente, a plataforma conta com mais de 2.000 mestres cadastrados e espalhados por cerca de 400 cidades brasileiras, disponíveis para ensinar mais de 100 disciplinas diferentes.

  2. Apprise
    O Apprise é um aplicativo gratuito que auxilia alunos a encontrarem um professor particular. Disponível apenas para aparelhos iOS, o serviço possibilita que os profissionais anunciem suas aulas.

  3. Colmeia
    A Colmeia é uma plataforma de agendamento de aulas particulares voltado para o Ensino Fundamental e Médio, tanto para disciplinas comuns quanto para aulas de línguas estrangeiras. No momento, o serviço está disponível no Distrito Federal, Goiânia, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. 

    Leia também:
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