Você já tirou um raio-x? Hoje, com a medicina moderna, contamos com diversas técnicas de imagem para diagnosticar e tratar condições médicas, entre as quais o raio-x e a tomografia se destacam pela sua importância e frequente aplicação nas rotinas de ambientes voltados para atendimentos na saúde.
Embora ambos os métodos sejam amplamente utilizados em hospitais e clínicas, muitas vezes surgem dúvidas sobre as diferenças entre eles, e em que momentos cada um deles é necessário. Porém, é importante entender as características e o uso de cada um, tanto para pacientes, mas especialmente para os profissionais e estudantes da área da saúde.
Por isso, a Revista Quero preparou este material para te explicar as particularidades de cada procedimento, explicando quando e por que são utilizados. E se a área é do seu interesse, já aproveitamos para abordar os principais cursos que capacitam profissionais a operarem esses equipamentos de alta tecnologia.
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Qual a diferença entre raio-x e tomografia?
A confusão entre raio-x e tomografia computadorizada é comum devido às suas utilizações semelhantes no diagnóstico por imagem. No entanto, eles possuem diferenças significativas em termos de tecnologia, abrangência e tipos de diagnósticos que proporcionam. Para ficar bem claro, vamos primeiro conceituar cada procedimento:
Definição de raio-x
O raio-x é uma técnica de imagem que utiliza radiação ionizante para produzir imagens bidimensionais do interior do corpo. Desenvolvido no final do século XIX, o raio-x é especialmente útil para visualizar ossos, detectar fraturas, identificar infecções pulmonares e diagnosticar condições como artrite.
A simplicidade e rapidez do procedimento, juntamente com seu custo relativamente baixo, fazem do raio-x uma ferramenta amplamente acessível e utilizada em emergências e check-ups de rotina.
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Definição de tomografia
Já a tomografia, também chamada de tomografia computadorizada, por outro lado, utiliza uma combinação de raios-x e tecnologia de computador para criar imagens detalhadas em três dimensões.
Inventada na década de 1970, a tomografia permite uma visualização mais precisa e abrangente das estruturas internas do corpo, incluindo órgãos, tecidos moles e vasos sanguíneos.
Esse nível de detalhamento é essencial para diagnósticos complexos e planejamentos cirúrgicos, sendo particularmente valioso em casos de traumas, tumores e doenças cardiovasculares.
Agora, vamos nos aprofundar mais no uso de cada um dos procedimentos a seguir:
O que leva alguém a fazer um raio-x?
A decisão de realizar um raio-x geralmente está ligada à necessidade de diagnosticar problemas ósseos ou pulmonares de maneira rápida e eficaz.
Situações comuns que requerem um raio-x incluem suspeitas de fraturas, deformidades ósseas, infecções pulmonares (como pneumonia) e avaliação de órgãos em situações de emergência.
A praticidade e a rapidez do raio-x o tornam a escolha ideal para uma primeira avaliação em muitos casos clínicos.
E o que leva alguém a precisar fazer uma tomografia?
A tomografia computadorizada é indicada quando é necessário um exame mais detalhado e preciso do que o fornecido pelo raio-x.
Pacientes com sintomas complexos, como dores abdominais inexplicadas, traumas cranianos, suspeitas de tumores ou doenças vasculares, frequentemente são encaminhados para uma tomografia.
Este exame permite uma análise minuciosa das estruturas internas e pode identificar anomalias que não seriam visíveis em um raio-x convencional.
E a ressonância magnética?
Outra que costuma ser confundida com o raio-x e a tomografia, é a ressonância magnética (RM). A ressonância é outra técnica avançada de imagem que, ao contrário do raio-x e da tomografia, utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas dos órgãos e tecidos.
A RM é particularmente eficaz na visualização de tecidos moles, como o cérebro, músculos e articulações, sendo crucial para diagnósticos neurológicos, musculoesqueléticos e oncologia. Embora não utilize radiação ionizante, a ressonância magnética é um exame mais demorado e, muitas vezes, mais caro que os outros métodos.
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Principais cursos da área da saúde para quem quer trabalhar com esses procedimentos
Para operar equipamentos de raio-x, tomografia computadorizada e ressonância magnética, os profissionais de saúde precisam de formação específica e adequada, em geral, na área de Radiologia. Os principais cursos que capacitam esses profissionais incluem:
- Curso Técnico de Radiologia: Este curso técnico oferece formação básica para operar equipamentos de imagem como raio-x e tomografia, abrangendo princípios de radioproteção e técnicas de imagem e formando os técnicos em radiologia.
- Curso de Graduação Tecnológica em Radiologia: Uma graduação que proporciona um conhecimento mais aprofundado em radiologia médica, incluindo tecnologias avançadas e gestão de serviços radiológicos.
- Especialização em Tomografia Computadorizada: Voltada para profissionais que já possuem formação em radiologia, esta especialização foca nas técnicas específicas e avanços tecnológicos na tomografia.
- Especialização em Ressonância Magnética: Destinada a radiologistas, esta especialização oferece conhecimentos avançados sobre o funcionamento e a aplicação da ressonância magnética em diagnósticos complexos.
- Outros cursos relevantes: Existem também cursos complementares e de atualização em áreas como radiologia intervencionista, estudos em radioterapia, fisioterapia em radiologia e imaginologia, proteção radiológica e tecnologias emergentes em imagem médica.
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