logo
Lista de faculdades Lista de cursos Lista de profissões Revista Quero Central de ajuda

banner image banner image
Ensino Básico

Disgrafia: como saber se meu filho tem?

por Yuri Marques em 13/01/24

disgrafia

Todos nós sabemos que cada criança possui características únicas, e o ambiente da sala de aula revela muito sobre suas potencialidades e desafios individuais. Dessa forma, a maioria dos casos de disgrafia se manifesta durante as aulas.

Encontre bolsas de estudo para berçário 

A disgrafia é considerada um transtorno de aprendizagem, mais especificamente, um distúrbio de escrita que afeta alguma fase cognitiva da pessoa. Embora seja frequentemente confundida com a dislexia, esses são distúrbios distintos, cada um com suas próprias causas, sintomas e, consequentemente, abordagens de tratamento diferenciadas.

A seguir, explore mais sobre o que caracteriza a disgrafia, como ela se manifesta e as possíveis abordagens para tratamento. Continue a leitura!

O que é a disgrafia?

A disgrafia é um transtorno de aprendizagem que pode se manifestar em crianças e adultos, embora seja mais comum ser diagnosticada na infância. Sua característica mais notável é a produção de uma caligrafia ilegível, resultando em uma escrita de difícil compreensão.

Esta dificuldade pode se manifestar de várias formas, afetando a caligrafia, ortografia, coerência e até mesmo a transposição de pensamentos e ideias para o papel. Geralmente, indivíduos com disgrafia também enfrentam desafios ao concluir textos ou tarefas escolares.

Existem diferentes tipos de disgrafia, como:

  • Maturativa: dificuldades surgem durante o período de aprendizagem da escrita;

  • Adquirida: resultante de ensino inadequado ou lesão cerebral;

  • Perceptiva: problemas em relacionar símbolos (letras e palavras) com seus significados;

  • Motora: dificuldade na coordenação motora fina, essencial para reproduzir figuras gráficas;

  • Espacial: problemas no desenho das palavras, ou seja, na forma como são escritas.

Quais as causas da disgrafia?

É importante ressaltar que o transtorno não está associado a problemas cognitivos, deficiência intelectual, preguiça ou falta de esforço por parte do estudante. Além disso, não deve ser confundida com dislexia ou TDAH, já que cada um deles tem causas e abordagens de tratamento específicas.

Leia também: + TDAH: o que é, sintomas e como tratar

As causas mais comuns da disgrafia incluem:

  • fatores maturativos: alterações na eficiência motora, equilíbrio e lateralidade;

  • características pessoais: relacionadas à personalidade e fatores psíquicos e socioemocionais;

  •  causas pedagógicas: relacionadas a métodos de ensino inadequados, instrumentos e velocidade no aprendizado da criança.

Como tratar a disgrafia?

O diagnóstico da disgrafia geralmente ocorre após a identificação de dificuldades na escrita e aprendizado na escola. O tratamento abrange diversas abordagens, variando de acordo com o tipo, causas e sintomas apresentados.

Profissionais especializados, como psicopedagogos e neuropediatras, podem oferecer orientação adequada. Além disso, a terapia ocupacional também é eficaz no tratamento das habilidades motoras e no fortalecimento do tônus muscular.

Familiares e professores desempenham um papel crucial na superação do problema, oferecendo apoio, acolhimento e segurança à criança com disgrafia. Estratégias que visam o desenvolvimento psicomotor e do grafismo, como exercícios grafo motores e pictográficos, prática constante da caligrafia, ajuste da postura e do papel, uso de pincel e verbalização das formas das letras, podem trazer resultados positivos.

Detectar a disgrafia precocemente é fundamental para minimizar seu impacto no desenvolvimento e aprendizado do aluno. Portanto, é essencial estar atento aos sinais e procurar ajuda especializada quando necessário.

Como a família pode ajudar?

Auxiliar uma criança com disgrafia requer uma abordagem compreensiva e paciente para atender às suas necessidades específicas. Algumas formas de ajudar são:

Acompanhe o desempenho escolar de perto

Por isso, esteja atento aos sinais de disgrafia desde cedo. Para isso, é preciso que as famílias acompanhem bem de perto o desenvolvimento do seu filho na escola.

Consulte um psicopedagogo

Consultar um psicopedagogo especializado pode ajudar a compreender as causas e necessidades específicas da criança. Eles podem desenvolver estratégias personalizadas e orientar tanto professores quanto familiares.

Utilize ferramentas tecnológicas

Outra forma de apoiar as crianças é por meio do uso de ferramentas tecnológicas, como softwares de reconhecimento de voz, programas de ditado e correção ortográfica, que podem facilitar a expressão escrita do aluno.

Treine as habilidades motoras:

Incluir atividades que visem o aprimoramento das habilidades motoras finas, como exercícios de coordenação motora e manipulação de objetos, pode contribuir para a melhoria da caligrafia.

Promova a escrita criativa:

Encorajar o seu filho a expressar suas ideias de maneiras não tradicionais, como por meio de desenhos, mapas conceituais ou gráficos, pode ser uma alternativa para superar desafios na escrita convencional. 

E então, gostou desse conteúdo? Compartilhe com outras pessoas que também queiram saber mais detalhes sobre a disgrafia. Aproveite para acessar e conhecer outros conteúdos do nosso blog.

Sobre o autor
author
Yuri Marques

banner image banner image

Se por algum motivo você não utilizar a nossa bolsa de estudos, devolveremos o valor pago ao Quero Bolsa.

Você pode trocar por outro curso ou pedir reembolso em até 30 dias após pagar a pré-matrícula. Se você garantiu sua bolsa antes das matrículas começarem, o prazo é de 30 dias após o início das matrículas na faculdade.

Fique tranquilo: no Quero Bolsa, nós colocamos sua satisfação em primeiro lugar e vamos honrar nosso compromisso.

O Quero Bolsa foi eleito pela Revista Época como a melhor empresa brasileira para o consumidor na categoria Educação - Escolas e Cursos.

O reconhecimento do nosso trabalho através do prêmio Época ReclameAQUI é um reflexo do compromisso que temos em ajudar cada vez mais alunos a ingressar na faculdade.

Feito com pela Quero Educação

Quero Educação © 2011 - 2024 CNPJ: 10.542.212/0001-54