A guerra entre a Rússia e a Ucrânia é um dos assuntos mais comentados em todo o mundo, desde que o conflito começou, no dia 24 de fevereiro de 2022. Para se ter ideia, no Twitter, o tema entra com frequência nos trending topics – assuntos mais comentados do momento.
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Nesse contexto, há disseminação de fake news e desinformação nas redes. Tanto é que o Twitter sinalizou como falsos mais de 50 mil conteúdos relacionados ao assunto na plataforma.
E por ser impactante e estar relacionado com diversos temas, o conflito pode cair no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), segundo diversos professores. Entenda a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, o que motivou o conflito e como o tema pode ser cobrado nas provas e na redação do Enem.
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A guerra entre Rússia e Ucrânia pode cair no Enem?
Sim, pode. E não apenas no Enem, como em diversos vestibulares. Isso porque o tema é atual e impactante, sendo um dos principais acontecimentos político e econômico dos últimos anos.
Segundo a doutoranda de Geografia Humana na USP e coordenadora de Geografia do Colégio Rio Branco, Fabiana Pegoraro, a guerra entre Rússia e Ucrânia pode aparecer em questões de diversas disciplinas, como Geografia e História, que normalmente cobram conhecimento de atualidades. Além disso, o assunto pode estar nas redações dos processos seletivos.
Segundo a coordenadora de Geografia, não é possível prever as perguntas que vão aparecer nas provas, já que “As questões de atualidades são muito dinâmicas, a gente não consegue definir, elas vão acontecendo no dia a dia”. Por isso, é importante discutir o tema em sala de aula.
Além disso, Fabiana Pegoraro aponta a estratégia que os alunos devem ter nas questões dissertativas e redações. “O ideal é buscar uma resposta argumentativa. Se o aluno concorda ou não com a guerra, isso não será cobrado. O que vai ser importante na resposta é como ele vai argumentar sobre aquele contexto”.
Desse modo, é importante manter-se informado sobre o tema, acessando fontes de informações confiáveis.
A guerra entre Rússia e Ucrânia pode ser tema de redação do Enem?
O conflito pode ser tema de redação de diversos vestibulares, inclusive do Enem, de acordo com a professora de Redação do Curso Pré-Vestibular da Oficina do Estudante (Campinas - SP), Vanessa Bottasso.
Isso porque a guerra entre Rússia e Ucrânia é um dos assuntos mais recorrentes no noticiário e possui vários desdobramentos importantes, além de um desfecho ainda imprevisível. Assim, algumas características podem tornar o conflito tema da redação dos vestibulares e Enem.
“Pode cair de forma direta, como seria se fosse pedido ao candidato que se posicionasse criticamente em relação à postura de líderes políticos frente ao caso ou frente às especulações acerca de uma guerra nuclear. Por outro lado, também seria possível abordar desdobramentos e temas indiretos, como poderia ser a discussão sobre a importância da autonomia dos países na geração de energia ou, ainda, a censura à imprensa e os ataques à liberdade de expressão em governos autoritários”, explica Vanessa sobre como as bancas podem cobrar o assunto.
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Segundo a professora de Redação, para desenvolver um texto sobre um tema tão amplo e complexo como esse, uma das estratégias que os vestibulandos podem adotar, em relação à argumentação, “envolve evidenciar a globalização como um elemento que permite estabelecer paralelos entre os acontecimentos mais gerais e as micro realidades”.
Como evitar as fake news sobre o assunto?
Como vimos, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia tem sido um dos principais assuntos no noticiário em todo o mundo. E nas redes sociais também. O que abre brechas para a disseminação de fake news sobre o assunto.
Então, como manter-se devidamente informado sobre o conflito? A professora de redação, Vanessa Bottasso, aconselha aos estudantes que fiquem atentos às falas e aos posicionamentos que recebem grande destaque, seja no meio político ou midiático.
Orienta que essas informações podem ser mais facilmente acessadas por meio de podcasts que fazem um trabalho jornalístico de qualidade.
A coordenadora de Geografia, Fabiana Pegoraro, afirma que o acontecimento causou apreensão entre os estudantes. “A primeira reação dos alunos ao conflito foi de tensão, por conta do elevado número de notícias sendo veiculadas, de diferentes mídias, e recheadas de informações que não são verdadeiras".
E esse contexto de conflito, com as notícias falsas veiculadas no meio digital, pode assustar os estudantes. Por isso, de acordo com a coordenadora, a abordagem do tema em sala de aula deve ser feita de forma responsável, a fim de trazer fatos e fazer com que os estudantes compreendam o que está realmente acontecendo.
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“O que eles vão ouvindo na mídia, eles vão trazendo para a sala de aula”, comenta a professora a respeito da postura dos alunos. “Por isso, estabelecer uma troca entre professor e aluno, a fim de entender o contexto vivido atualmente pelos países, é muito importante para a saúde mental e para o desempenho dos estudantes”.
Além disso, o debate em sala de aula permite ao professor orientar os estudantes em relação à confiabilidade das fontes de informação que estão sendo consultadas por eles.
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