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Ensino Básico

Ideb: o que é, como é calculado e o desempenho do Brasil nos últimos anos

por Luiza Padovam Vieira em 22/09/20

Atualizado em 27/03/2023

Ideb: o que é, como é calculado e o desempenho do Brasil nos últimos anos

Em 2007, o governo brasileiro estabeleceu o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), com o objetivo de melhorar o ensino básico do país através de medidas e metas contidas no Plano Nacional de Educação (PNE). Uma das iniciativas criadas foi o Ideb, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, a fim de medir e acompanhar a qualidade de ensino do Brasil.

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Mas afinal, para que serve o Ideb e qual a sua importância para a educação?

Continue a leitura e saiba qual o objetivo do Ideb, como os resultados são calculados, e veja o desempenho do país nos últimos anos. 

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Ideb: o que é?

O índice é um dos principais indicadores da qualidade do aprendizado dos alunos da Educação Básica do Brasil. Paralelamente, o Ideb visa também estabelecer metas para  instituições de ensino, municípios e estados, incentivando a melhoria do aprendizado no país.

O que o Ideb avalia?

Conforme explicado, o Ideb é uma avaliação criada pelo Ministério da Educação em parceria com o Inep, que tem como objetivo medir a qualidade da educação básica no Brasil

A avaliação do Ideb é realizada por meio da aplicação de testes de proficiência em língua portuguesa e matemática para os alunos das escolas públicas e privadas de todo o país. Os resultados são então utilizados para calcular o índice, que varia de 0 a 10.

O Ideb é uma importante ferramenta para a melhoria da qualidade da educação no Brasil, uma vez que, ao avaliar o desempenho das escolas em diferentes áreas, o índice permite identificar pontos fortes e fracos do sistema educacional e orientar políticas públicas para a melhoria da qualidade do ensino.

Quando o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica foi criado?

O Ideb foi fundado pelo Inep - órgão federal vinculado ao Ministério da Educação (MEC) - em 2007, como uma iniciativa para aprimorar a qualidade da Educação Básica do país.

Quais são os indicadores do Ideb?

A cada dois anos o Ideb sintetiza, em uma nota de zero a dez, os seguintes fatores:

  • Taxa de rendimento escolar (aprovação e evasão);
  • Desempenho médio obtido nas provas aplicadas pelo Inep. 

O primeiro componente é obtido através dos dados anuais do Censo Escolar. Já as médias de desempenho referem-se ao resultados da Prova Brasil (agora chamada Saeb) para escolas e cidades, e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), para estados e o país. 

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 Como é calculado o Ideb?

O cálculo do Ideb é feito da seguinte maneira: as notas obtidas nas provas de matemática e língua portuguesa são padronizadas em uma escala de zero a dez. A nota obtida é multiplicada pela taxa de aprovação, que varia entre 0% e 100%.

Na prática, funciona assim: se a média conquistada por determinada escola, em ambas as provas (Prova Brasil e Saeb), for 5 e a instituição tiver 80% de aprovação, seu Ideb será 4,0 ( 5 x 80% = 4,0).

Vale lembrar que o Ideb avalia o desempenho dos estudantes ao final das etapas de ensino, ou seja, no 5º e 9º ano do Ensino Fundamental e no 3º ou 4º ano do Ensino Médio.

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Desempenho do Brasil no Ideb nos últimos anos

De 2015 até o ano passado, o Brasil ficou abaixo da meta nacional estipulada pelo Ideb em todos os ciclos escolares avaliados, com exceção do 5º ano do Ensino Fundamental. 

Apesar de ter apresentado o melhor desempenho dos últimos anos, o Ensino Médio ainda permanece 0,8 pontos abaixo da meta, conforme mostra o gráfico abaixo.

Gráfico demonstra desempenho do Brasil no Ideb de 2015 até 2019, no Ensino Médio.

Atualmente, o Ensino Médio é a etapa de ensino com maior representação no que diz respeito à evasão escolar. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios realizada em 2019, 14,1% dos jovens de 15 anos abandonam os estudos. A partir dos 16 anos, este percentual aumenta, chegando a 18,0% aos 19 anos ou mais.

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No Ensino Fundamental, anos finais, apenas 8 dos 27 estados brasileiros atingiram a meta estabelecida para as suas respectivas uniões federativas no ano de 2019: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Pernambuco, Piauí, Paraná. 

Gráfico demonstra o desempenho dos estados brasileiros no Ideb de 2019, referente aos anos finais do Ensino Fundamental.

Importância do Ideb e metas futuras

Apesar de o Ideb não ser um veredito definitivo, seus indicadores são uma importante ferramenta para acompanhar os avanços e retrocessos referentes à aprendizagem e à aprovação de alunos nas escolas, municípios e estados. 

O índice serve também para avaliar a evolução das metas de qualidades estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE) para a Educação Básica, conforme proposto no item 7:"

Fomentar a qualidade da Educação Básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o Ideb." 

De acordo com o MEC, o objetivo é que, até 2022 - data da próxima avaliação - o Brasil atinja as seguintes metas do Ideb:

  • Ensino Fundamental Anos Iniciais = 6,0 pontos;
  • Ensino Fundamental Anos Finais = 5,5 pontos;
  • Ensino Médio = 5,2 pontos.

    As pontuações acima correspondem a média do sistema educacional de países desenvolvidos da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), como Suécia, Inglaterra e Canadá.  

    Atualmente, as notas obtidas nas respectivas etapas de ensino são:
  • Ensino Fundamental Anos Iniciais = 5,9 pontos;
  • Ensino Fundamental Anos Finais = 4,9 pontos;
  • Ensino Médio = 4,2 pontos.

    Em 2007, ano em que o Ideb foi criado, a média nacional em cada ciclo escolar foi de 4,2, 3,8 e 3,5 pontos - respectivamente. 

Desde então, o país melhorou 1,7 pontos no Ensino Fundamental I, 1,1 pontos no Ensino Fundamental II e 0,7 pontos no Ensino Médio. Baseado nos resultados presentes, a última etapa é a que necessita apresentar melhora mais elevada a fim de atingir a meta proposta para 2022. 

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