* Texto escrito pela colaboradora Fernanda Silva
ATER. BUTTER.
Escutar as pronúncias dessas duas palavras (em português, água e manteiga, respectivamente) é uma forma simples de identificar se o inglês que você está escutando ou falando é americano ou britânico.
No americano, ‘water’ vai soar como “uórêr”, enquanto ‘buttter’ será “búrêr”. Já no britânico, o som será como “úotêr” e “bútêr”. Apesar de serem ambos “inglês”, a escolha entre aprender o inglês britânico ou americano nem sempre é pensada.
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Em uma comparação rasa, é mais ou menos um brasileiro falando com um português de Portugal: as palavras são praticamente as mesmas, algumas gírias mudam, mas é possível um compreender ao outro.
Assim como acontece com o nosso idioma, o inglês que vem da Europa parece “mais clássico” e elegante na sua pronúncia, enquanto o vindo dos Estados Unidos é um pouco mais “descolado” e soa mais natural.
No geral, às vezes, sem saber, o brasileiro aprende o inglês vindo da América do Norte. Isso porque, consumimos muitos filmes, músicas e conteúdos vindos dos EUA. Logo, é natural que haja uma maior familiaridade com o sotaque.
QUEM FALA UM, ENTENDE O OUTRO?
A resposta é sim, mas, provavelmente, quem aprendeu o inglês britânico vai ter mais facilidade de compreender o americano do que vice-versa. O motivo é o mesmo pelo qual um brasileiro tem mais facilidade com o sotaque dos EUA.
“A maioria dos filmes são em inglês americano, então, mesmo quem fala inglês britânico assiste filmes em inglês americano”, explica Junior Oliveira, professor de inglês por 11 anos. “O Inglês britânico é mais restrito, não é todo filme que tem inglês britânico. Você tem que procurar, selecionar alguns filmes, séries, correr atrás, assistir vídeos no Youtube”, analisa.
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QUAL A MAIOR DIFERENÇA ENTRE OS DOIS?
Segundo Junior, que por anos lecionou inglês em escola que ensina o sotaque americano e, hoje, mora em Londres, a maior dificuldade para se aprender o inglês britânico é o ritmo.
“Em uma frase, o tom da sua voz pode mudar em até quatro níveis, no inglês britânico. Isso acaba se tornando mais difícil. Você parece que está cantando quando fala neste sotaque. Sua voz sobe e desce o tempo todo”, analisa.
Já no inglês americano, a maior dificuldade são as palavras que se conectam. “O americano gosta muito de ligar uma palavra na outra e isso faz com que eles nem abram muito a boca pra falar”, ressalta o professor.
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