Na quinta-feira, 1º de agosto, o presidente Lula sancionou a lei que reforma o novo ensino médio. No entanto, os trechos que tratavam das mudanças na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foram vetados, ou seja, não foram aprovados.
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O texto previamente aprovado no Congresso estabelecia que, a partir de 2027, fossem cobrados no Enem os conteúdos dos itinerários formativos (parte flexível do currículo na qual o aluno pode escolher o que estudar), além dos conteúdos da parte comum a todos os estudantes.
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Segundo o governo, o veto aconteceu porque a cobrança dos conteúdos dos itinerários formativos no Enem poderia "comprometer a equivalência das provas, afetar as condições de isonomia na participação dos processos seletivos e aprofundar as desigualdades de acesso ao ensino superior". Agora, o veto volta para a análise do Congresso, que pode manter ou derrubar.
Atualmente, através dos itinerários formativos, o aluno tem a opção de se aprofundar em uma área específica do conhecimento. No entanto, as escolas não têm a obrigação de oferecer todos os itinerários, podendo escolher quais serão disponibilizados.
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Como fica o Enem agora?
Até então, com o veto presidencial, o Enem continua cobrando apenas os conteúdos da parte comum a todos os estudantes, ou seja, conteúdos das disciplinas tradicionais do ensino médio, como português, matemática, física, química, biologia, inglês, história e geografia.
Assim, até que haja alguma nova atualização ou mudança de fato, as provas do Enem 2024, 2025 e 2026 irão continuar no formato tradicional de sempre e cobrando os tradicionais conteúdos que sempre caem.
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