Atualizado em 10/12/2019
Os motivos podem ser os mais variados para alunos pedirem a transferência na Estácio. Falta de clima entre os colegas de classe, inadaptação à estrutura da universidade, busca de vantagens financeiras ou de melhor qualidade de ensino. Mas o fato é que mudar de instituição de ensino é uma ocorrência comum e que, se usada com moderação, pode ser uma boa opção.
Por meio da transferência, é possível trocar de faculdade ou universidade sem ter que recomeçar o curso. Outro fator importante é que o aluno não precisa prestar o vestibular, pois ele já é estudante de Ensino Superior.
Thais Neves, que cursa o segundo ano de Direito na Universidade Estácio, em Ribeirão Preto, conta que, no caso dela, a transferência foi necessária. Depois de ter problemas com um professor na instituição onde iniciou o curso, transferiu a matrícula para outra instituição, mas teve que trancar a matrícula por conta do valor da mensalidade, mais caro. A solução foi uma nova transferência, dessa vez para a Estácio. “Encontrei um valor mais adequado ao meu orçamento e uma boa qualidade de ensino. No meu caso, a transferência possibilitou que eu continuasse o curso”, conta.
Para quem, como Thais, precisa transferir o curso entre instituições particulares, o processo é muito simples. Basta solicitar a transferência e fazer a matrícula na instituição para onde se deseja ir. Já para quem busca uma vaga de transferência nas instituições públicas pode ser necessário fazer uma prova ou passar por um processo de seleção.
Embora o processo de transferência varie de instituição para instituição, o primeiro passo, em todos os casos, é solicitar à faculdade onde o aluno estuda alguns documentos básicos como histórico escolar e carga horária das disciplinas já cursadas, declaração de matrícula e conteúdo programático das matérias. Em algumas instituições, isso pode ter um custo, mas esses documentos são obrigatórios e devem ser entregues na instituição para a qual o aluno pretende se transferir.
Além disso, também é preciso apresentar uma cópia do histórico e comprovante de conclusão do Ensino Médio junto com os documentos pessoais do estudante: identidade, CPF, título de eleitor, comprovante de residência, certificado de reservista para os homens e certidão de nascimento.
Veja também: A opinião dos alunos da Estácio sobre a universidade
Boa notícia para se transferir para a Estácio
A boa notícia é que muitas universidades, como a Estácio, possuem bolsas de incentivo destinadas a alunos que optem por fazer a troca. Em alguns casos, os descontos podem superar os 50%. “Quem se transfere para a Estácio tem bolsa de 50% e mensalidades de R$ 49 pelos dois primeiros meses”, conta Ana Paula Sousa, reitora da unidade da Estácio em Ribeirão Preto.
E, para quem opta pela transferência para universidades públicas, não há mensalidade. “Não deixa de ser uma forma de ingresso em uma instituição pública. Mas o processo de seleção muitas vezes é mais difícil do que próprio vestibular, então é uma situação que exige preparo e planejamento”, conta a educadora Cristina Salvati Lopes.
Por outro lado, é possível fazer como André Arioli, que também é Aluno Quero. Depois de aprovado na Universidade Federal de Goiás (UFG) em Geografia, ele optou por voltar para a cidade onde morava e trocar o curso por de História da Estácio na modalidade EaD. “Embora muita gente me ache louco, acho que deixar a UFG foi bom. A bolsa de estudo que consegui no Quero Bolsa ajudou a fazer a mudança valer a pena financeiramente”, conta ele, que não tem medo de mudar.
“Acabei não gostando muito do curso de História e mudei de novo, dessa vez para Tecnologia da Informação, também na Estácio e na modalidade EaD. O curso está correndo muito bem”, conta.
Problemas
Mas nem tudo são flores. Ao ingressar em uma nova instituição, o aluno precisa solicitar a análise das ementas das disciplinas para análise do conteúdo programático. Como nem sempre os conteúdos são compatíveis, algumas das matérias – em média 25% das já cursadas – podem ter que ser cursadas novamente.
Para não ter surpresas, é importante que o aluno tenha conhecimento dessa análise para saber quanto tempo de estudo irá ser "perdido". "Esse certamente é um fator que pode inviabilizar uma transferência", afirma Cristina.
Vale lembrar que a transferência pode ser feita sem problemas para quem tem o Fies, mas há restrições quanto aos bolsistas do Prouni. “Nesse caso, é preciso ver se a instituição que irá receber o aluno disponibiliza vagas para o programa e se a instituição de onde o aluno sairá concorda com a transferência da bolsa, o que pode não acontecer”, comenta.
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