Nesta terça-feira (10), o Inep publicou o relatório do Education at a Glance (EaG) 2024, estudo internacional coordenado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que avalia os sistemas educacionais dos 49 nações participantes, incluindo o Brasil.
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Nesta edição, o relatório destacou a equidade na educação, que abrange fatores como igualdade, justiça, gênero, raça e oportunidades. Esses aspectos são fundamentais para promover a cidadania e a participação democrática nos países.
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A pesquisa mostrou que, no Brasil, a proporção de jovens sem ensino médio completo, embora tenha diminuído desde 2016, continua alta se comparada à média dos outros países. Esses jovens, por não terem formação básica, encontram mais dificuldades para se inserir no mercado de trabalho.
"No Brasil, como em muitos outros países da OCDE, a taxa de emprego é relativamente baixa para os jovens sem ensino médio. No Brasil, um pouco mais de 60% dos jovens têm emprego, e os jovens com ensino médio completo têm uma taxa de emprego mais alta, de 74%", explicou a Gerente de Indicadores de Financiamento da Educação da Ines/OCDE, Viktória Kis".
Além disso, o estudo abordou a situação dos jovens "nem-nem", que nem trabalham e nem estudam: entre 2016 e 2023, o Brasil conseguiu reduzir essa parcela de jovens em 5,4%. Trata-se de uma redução significativa, uma vez que a média dos países membros da OCDE foi de apenas 2%.
Confira a seguir mais dados do Education at a Glance, sobretudo sobre as diferenças entre os gêneros na educação e mercado de trabalho.
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Mulheres se formam mais, porém estão menos empregadas
A pesquisa do EaG 2024 também revelou que as mulheres concluem mais o ensino superior que os homens no Brasil: a taxa de conclusão delas é de 28%, enquanto a dos homens, de 20%.
No entanto, o quadro se inverte quando o assunto é mercado de trabalho. Segundo a pesquisa, mesmo com maiores taxas de conclusão da formação básica, as mulheres entre 25 a 34 anos têm menos probabilidade de estarem empregadas que os homens.
Para se ter uma ideia, no Brasil, 85% das mulheres jovens com ensino superior estão empregadas, enquanto a percentagem correspondente para os homens jovens é de 92% (as média da OCDE são 84% e 90%, respectivamente).
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O cenário se agrave ainda mais entre aquelas que não possuem formação superior: apenas 44% das mulheres jovens com escolaridade abaixo do nível superior estão empregadas no país, enquanto a percentagem correspondente para os homens jovens é de 80%.
Além disso, as mulheres ganham cerca de cerca de 75% dos salários de seus pares do sexo masculino, enquanto na média da OCDE, essa taxa é de 83%.
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