As experiências vividas por um universitário podem ficar para sempre registradas na memória. As de Taffarel Sousa Santos já foram compartilhadas em parte por aqui, mas agora, o foco será mostrar um pouco sobre o curso que ele escolheu.
O estudante faz o sétimo semestre de História na Universidade de Brasília (UnB) e está quase concluindo a graduação, já que a formação nessa área possui oito semestres. O curso está vinculado ao Departamento de História (HIS), criado em 1986, e integra o Instituto de Ciências Humanas (IH).
"Sempre gostei de História, mas nada é perfeito. Se você está procurando uma graduação perfeita, infelizmente, irá se frustrar e ficará mudando de opção. Sempre vai existir alguma coisa que você pode não gostar", comenta o estudante.
Um dos pontos interessantes na UnB é que se exigem conhecimentos de outras línguas, principalmente o inglês, pois muitos textos, artigos e livros recomendados pelos professores estão nesse idioma.
Taffa, como prefere ser chamado, considera-se um aluno regular. “Com o passar do tempo, você vai percebendo que estudar não pode ser tudo. Você precisa ir ao cinema e passar um tempinho com os amigos. São coisas essenciais para se ter um bom desenvolvimento na vida e na universidade. Ter menções honrosas não é tudo", diz.
O trote — O curso não possui a tradição do trote. “Preferimos fazer uma festinha no Centro Acadêmico (C.A.) ou algo do tipo", revela.
Seu primeiro dia de aula trouxe algumas experiências não tão agradáveis, como o fato de ter se perdido na universidade. Mas, as descobertas não demoraram muito para aparecer. “Calouros, fiquem espertos! Universidade pública é para quem tem sangue nos olhos, então, deixem a timidez de lado e tentem fazer o máximo de amigos. Eles podem te ajudar muito”, explica.
O mercado — Os historiadores são profissionais fundamentais para o fortalecimento da identidade das pessoas. A principal atuação deles está na Educação Básica, especialmente para os licenciados. Para os bacharéis, há oportunidades em bibliotecas, arquivos de órgãos públicos, entre outros.
"Meu curso estuda a história das Américas, Europa e África. A História desperta em você o senso crítico de assuntos importantes do presente e do passado. Não estamos falando de uma formação que trabalha com a simples memorização de datas e fatos. É algo maior que isso. Tudo é História”, ressalta o futuro historiador.
O trabalho final — O estudante já tem em mente o tema que irá abordar em seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Será sobre homossexualidade masculina negra. O assunto também foi desenvolvido em sua pesquisa do Programa Institucional e Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), que começou no sexto semestre. “A ideia desse trabalho é pesquisar grupos de gays negros no Facebook”, afirma.
Dica do Taffarel para quem pretende estudar História:
"Não desista! O curso é puxado, mas você se acostuma. Até ler em outras línguas você aprende!”
Mensagem para aqueles que almejam chegar aonde o Taffarel chegou:
“Faça a sua história, construa um destino diferente. Não repita aquilo que todos já escreveram. Deixe a sua marca.”