* Texto escrito pela colaboradora Erica Valério
“O curso, tá ok. Universidade, tá ok”. Mas como escolher um orientador na pós-graduação? Essa é uma função tão importante quanto o curso em si, uma vez que os conselhos destes anjos serão determinantes para uma jornada mais segura e direcionada durante todo programa. Tenha em mente que esse passo é essencial para conseguir apresentar um bom trabalho de conclusão de curso na pós-graduação.
Sabe aquele treinador de futebol? Podemos comparar o orientador a um deles, uma vez que o seu papel é muito próximo justamente por desempenhar uma função muito objetiva: fazer você correr em direção ao gol (que nesse caso, será o seu diploma).
É justamente ele quem ajuda o estudante a definir o tema ideal e apontar a estrada “com menos buracos”
para desenvolver uma pesquisa de qualidade. Erros, exigências com prazos e possíveis revisões também
estão debaixo do guarda-chuva do orientador. Essa figura é importante em todos os tipos de pós-graduações, tanto lato sensu (como especializações e MBA), quanto stricto sensu (mestrados e doutorados).
Deu para sentir a responsabilidade? A Revista Quero elencou algumas dicas para que você acerte em cheio na escolha do seu orientador do ideal:
1. Tempo disponível para colaborar com o seu trabalho
Saiba que ajoelhar e pedir para que aquele professor que você morre de amores não é o caminho certo. Antes de tudo, entenda se ele terá tempo, disponibilidade e interesse pela temática escolhida por você. Sem esses pontos - antes dos demais - o seu projeto pode ser comprometido. Use e abuse de todos os recursos disponíveis, principalmente com o cenário atual, onde os meios digitais têm facilitado (e muito) o acesso a troca de experiências de qualquer lugar.
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2. O tema é muito importante: definam em conjunto
Definir o tema se achando o “rei ou rainha” da razão pode ser uma furada. O ideal é sempre consultar seu orientador para saber a opinião dele e verificar se há possibilidade para ajustes na linha de pesquisa. Acredite: essa etapa é muito bem apreciada pelo professor escolhido, então, é natural que ele se esforce mais e queira participar ativamente deste momento em específico.
3. Entenda a linha de pesquisa adotada por ele
A partir da linha de pesquisa de cada professor é sempre possível que as universidades indicam os orientadores mais adequados para determinado tema. A maioria dessas recomendações têm efeito positivo e são responsáveis pelo enriquecimento do trabalho de conclusão.
4. Relacionamento saudável
Aqui a expressão “mais que migos, friends” não pode acontecer. O aluno deve manter um bom relacionamento com o orientador, mas sem invadir a privacidade dele. Escolher um professor que tenha (em partes) a mesma linha de raciocínio é um bom caminho. Pense bem, os encontros serão mais produtivos e haverá menos espaços para conflitos entre vocês.
5. Compromisso e prestação de serviço
Os orientadores, em sua maioria, são sempre muito prestativos. Com isso, é possível concluir que eles estão sempre dispostos a ajudar e resolver possíveis dúvidas que o estudante tenha. Outro ponto importante: comprometimento - quando não há o compromisso por parte dele, certamente o resultado será afetado, ou seja, você terá problemas.
6. Orientador não é "santo milagreiro"
Entenda o seu papel de orientado. Todo o trabalho será feito por você – ele irá apenas te direcionar em todas as atividades que estarão 100% concentradas em você. Em resumo, seja organizado, estabeleça junto a ele calendário de prazos para que todas as entregas sejam realizadas dentro do melhor cenário possível.
7. Pesquise o histórico com outros alunos
A experiência de outros alunos que já concluíram o programa é um bom termômetro. Muitas vezes, um professor que tem bom desempenho em sala de aula (ou em plataformas digitais, como estamos vivenciando hoje em dia) pode não ter a mesma desenvoltura como orientador. Então, perguntar nunca é demais.
O que você achou das dicas? Está preparado ou preparada para escolher o orientador que vai te dar aquela mãozinha durante a pós-graduação? Comente aqui.
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