O folclore brasileiro é extremamente rico! São tantas histórias que conseguimos separar um alfabeto, literalmente, de personagens folclóricos de A a Z. Muitos dos que listamos neste artigo já são bastante populares, por virem de contos mais antigos. Outros são menos conhecidos e fazem parte das chamadas “lendas urbanas”.
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Qual o personagem mais poderoso do folclore brasileiro?
As crianças adoram imaginar uma interação entre as lendas. Ao decidirmos qual o mais poderoso entre os personagens folclóricos de A a Z, podemos considerar vários aspectos: existe magia envolvida? Quais os objetivos desse ser em agir da forma que age? Ele protege a natureza? As pessoas têm medo dele?
Entre os mais populares estão, sem dúvidas, o Saci, o Curupira, a Iara,o Boitatá e mais alguns que listamos abaixo. Entretanto, vale a pena conhecer um pouquinho da história de cada um dos personagens folclóricos de A a Z e apresentar para as crianças. São tantas lendas que é possível escolher até mesmo entre as histórias que dão mais medo ou passam ensinamentos para a vida.
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Personagens folclóricos de A a Z: quantos você conhece?
Confira a lista que separamos com personagens folclóricos de A a Z!
Alamoa
Derivada de uma lenda nordestina, esta é uma linda mulher loira, que aparece dançando nas praias para encantar os pescadores. Quando eles se aproximam, Alamoa se transforma em um esqueleto, para assustá-los e se divertir sozinha.
Boitatá
A cobra de fogo é a protetora das matas. Conta-se que ela se disfarça de um tronco em chamas, para queimar aqueles que querem incendiar as florestas. Se você olhar para ela e não morrer, fica cego e maluco!
Curupira
De estatura pequena, pés para trás, dentes afiados e cabelo vermelho, o curupira é um menino que anda pelas florestas, para assustar os caçadores e aqueles que desejam invadir o espaço. Muitos indígenas temem o garoto, apesar dele só aprontar com quem faz o mal.
Diabinho da Garrafa
O Diabinho da Garrafa surge após alguém fazer um pacto com o diabo, a fim de conseguir riqueza na vida. Em troca, essa pessoa oferece a própria alma e, durante sua vida, precisa carregar o Diabinho em uma garrafa de vidro.
Erva-mate
O chimarrão é muito popular na região sul do Brasil, e você sabia que existe até uma lenda sobre a erva? Conta-se que a erva-mate foi apresentada a um velho pajé, o qual preparou um chá e recuperou sua vitalidade, tendo força para continuar cuidando da comunidade em que vivia.
Fantasma do Paquetá
Esse é o fantasma de uma linda mulher, que assombra o litoral paulista, com sua aparição em um cemitério localizado em Santos-SP. Conta-se que os moradores evitam passar pela rua do cemitério à noite, pois escutam o choro da alma penada, que atrai os homens para dentro do espaço.
Gralha-Azul
Um pássaro todo preto foi o único a conceber um pedido que Deus fez a todas as aves: plantar um pinhão no solo. Esse pássaro semeou uma região com a semente, que depois deu origem a uma floresta de araucárias. Deus, então, o prestigiou com um manto azul, tornando-o na conhecida gralha-azul.
Homenzinho torto
A lenda urbana do homenzinho torto conta a história de um pai e seu filho, que se mudaram para um velho apartamento que continha móveis tortos. Mesmo com essa condição, eles optaram por ficar no local, até que o homem torto apareceu para a criança.
Iara
A sereia é conhecida por proteger as águas e peixes dos rios do norte brasileiro, contra pescadores e pessoas más intencionadas. Com sua linda voz, ela encanta os homens e os leva para o fundo dos rios.
João-de-barro
Você sabia que o pássaro, joão-de-barro, é um personagem folclórico? Conta-se que ele surgiu após um indígena ficar nove dias em jejum, para provar seu amor pela filha do pajé. Quando acabou o tempo, ele e a moça se transformaram em aves e saíram a cantar.
Lobisomem
Com certeza, esse é um dos personagens folclóricos de A a Z mais conhecidos do Brasil! O lobisomem é um ser de metade homem, metade lobo, que se transforma em noites de lua cheia e assusta aqueles que o veem pelas ruas.
Mula sem cabeça
Entre os personagens folclóricos de A a Z, a mula sem cabeça costuma amedrontar os pequenos. Dizem que o animal é, na verdade, o fantasma de uma mulher que se envolveu com um padre e foi amaldiçoada.
Negrinho do pastoreio
O Negrinho do pastoreio era um garoto escravo, que sofreu um castigo injusto do fazendeiro e recebeu um milagre de Nossa Senhora, que o libertou. O garoto pode, então, ser feliz e livre.
Onça maneta
Será que você já viu a onça maneta? Conta-se que ela perdeu uma das patas dianteiras, em uma luta contra os caçadores, e continua a caminhar pelas matas do sudeste brasileiro.
Pai do mato
Para evitar a matança dos animais e matas, o Pai do mato assusta as pessoas que adentram as florestas com más intenções. Ele joga pedras e faz barulho para espantá-las. Se um dia você ouvir um som suspeito em meio às árvores, já sabe o que pode ser!
Quibungo
Esta é uma lenda nordestina, referente a um bicho grande, peludo e malvado. O Quibungo persegue e devora as crianças sem educação ou que não querem dormir. A característica principal dele é uma enorme boca nas costas, cheia de dentes afiados.
Romãozinho
Este é um garoto levado, que nunca irá crescer ou morrer. Conta-se que ele foi o culpado pela morte da própria mãe, após uma mentira contada para o pai. Romãozinho anda pelas cidades, fazendo maldades, sem nunca ser punido.
Saci-pererê
O menino sapeca de uma perna só, que pula por aí fazendo travessuras, é visto, geralmente, dentro de um redemoinho. Além dessas características, o Saci também é conhecido por ter um gorro vermelho.
Tutu
Associado ao bicho-papão das canções de ninar, o Tutu perturba as crianças que não adormecem. Ele fica à espreita no quarto, atrás da porta, esperando para devorar os pequenos que não querem dormir.
Unhudo
Com cabelos e unhas enormes, o Unhudo é uma espécie de zumbi. Conta-se que durante sua vida, ele cometeu muitos atos ruins, e quando morreu não foi aceito nem no céu, nem no inferno. Por isso, hoje em dia, anda por aí assustando as pessoas com sua aparência.
Vitória-régia
A planta, na verdade, é uma jovem indígena que morreu afogada no Rio Amazonas, por achar que se encontraria com a lua dentro do rio. Na verdade, ela viu apenas o reflexo do astro nas águas.
Xingu
A lenda diz que o Rio Xingu surgiu após três indígenas pedirem a Juruti, dona da água, para que fossem abençoados com um rio para terem o que beber e onde pescar. Ela não aceitou o primeiro pedido, então os garotos a provocaram para conseguirem o que queriam.
Zaori
Derivado do folclore sulista, o Zaori é parecido com um homem comum, porém contém uma diferença marcante: o brilho nos olhos. Conta-se que o Zaori nasce sempre em uma Sexta-feira Santa.
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