No século XIX, com a necessidade da Fotografia impressa na mídia, nasceu uma nova profissão: o repórter fotográfico, ou fotojornalista.
Ao fotojornalista, cabe reportar os fatos, fotografar de forma objetiva e clara. É necessário ser imparcial. Partindo de um outro ponto de vista, existe o fotodocumentarismo que tem a ver com a construção social da realidade.
O nascimento do fotodocumentarismo, além da questão testemunhal, está vinculado ao aspecto social, como pobreza, desemprego, fome, trabalho infantil, drogas, etc. Tem como pressuposto a transformação social por meio da fotografia.
Alunos do curso de Fotografia da Universidade de Franca (Unifran) se deparam com esse assunto que movimenta o mundo desde que a Guerra da Crimeia, em meados do século XIX, foi noticiada pela mídia.
Existe uma diferença entre fotojornalismo e fotodocumentarismo. O fotojornalismo preocupa-se com indícios de um tempo, existe uma rapidez entre a produção de uma fotografia e a sua publicação. Já o fotodocumentarismo não possui uma marca de tempo específica.
O conteúdo do fotodocumentarismo tem a intenção de fazer a denúncia social de problemas. O profissional dessa área, quando tira uma foto ou realiza uma série fotográfica, tem a intenção de fazer nascer o desejo de promover mudanças sociais.
O dia a dia das guerras possibilitaram um grande legado para a fotografia documental. Cito como exemplo a Guerra do Vietnã. As fotos mostravam um ambiente terrível. A ideia era de que as fotos chocassem a opinião pública para que essa se colocasse contrária à guerra. Isso aconteceu também em todas as guerras que se seguiram.
No curso, essa aula mostrou qual a diferença entre essas profissões e também as possibilidades de novas carreiras para os graduandos em Fotografia.
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