Implementada na última edição dos Jogos Olímpicos, a modalidade de skate caiu nas graças do povo brasileiro após as conquistas de Rayssa Leal. O esporte, subdividido em duas diferentes categorias (park e street), levou ao pódio três atletas brasileiros e promete prestigiar mais skatistas nacionais.
Por se tratar de uma modalidade recém-integrada, dúvidas quanto às regras, critérios, avaliação e, sobretudo, categorias emergem a cada disputa. Park e street são modelos de competição semelhantes, embora apresentem distinções de percurso. Confira as principais diferenças de cada disputa.
O que distingue o skate park e o street é a pista que sedia o confronto. Enquanto na modalidade street os atletas têm à disposição escadas e corrimãos para executar suas manobras, o park é realizado em uma pista arredondada, potencializando a velocidade dos atletas.
Miriam Jeske/COB e Felipe PetrovskyPista de skate street à direita e park à esquerda
No que tange às regras do confronto, não há distinções evidentes. Ambos os confrontos contam com uma rodada preliminar, na qual cada skatista tem três oportunidades de 45 segundos para cravar a nota da disputa, seguida de uma seção que agrupa as melhores manobras. Nesta, os atletas têm cinco oportunidades para realizar a performance, pontuando com a somatória das duas melhores médias obtidas.
No skate park, porém, o segundo percurso é caracterizado por três apresentações, cada uma cronometrada com 45 segundos.
Quais skatistas brasileiros já conquistaram medalhas olímpicas?
O Brasil já acumula quatro medalhas olímpicas no skate. Rayssa Leal, referência na modalidade, foi a responsável por levar o país ao pódio em duas ocasiões, obtendo a prata em 2020 e o bronze em 2024, ambas na categoria street. A lista também integra Kelvin Hoefler, que conquistou a prata na modalidade masculina em 2020, e Pedro Barros, também em solo japonês.
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