Após a conquista do ouro na disputa no solo de ginástica artística nesta segunda (05), Rebeca Andrade ultrapassou Robert Scheidt e Torben Grael em número de medalhas, tornando-se a atleta brasileira mais condecorada em Jogos Olímpicos.
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Marcando presença em três edições olímpicas, Rebeca acumulou dois ouros (Tóquio 2020 e Paris 2024), três pratas (Tóquio 2020 e Paris 2024) e um bronze (Paris 2024), totalizando seis medalhas.
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A conquista do ouro (Paris 2024)
Em uma disputa conturbada, Rebeca foi a atleta responsável por abrir a grade de apresentações no solo, alcançando a pontuação de 14.166, nota superior à obtida na prova individual geral (14.133).
Apontada como a principal adversária de Rebeca para a competição, Simone Biles realizou sua performance tradicional, mas com uma execução irregular. Como resultado, a atleta norte-americana, que havia alcançado a pontuação 15.066 na prova individual geral, viu seus resultados decaírem, recebendo a nota de 14.133.
O pódio foi completado por Jordan Chiles, que, após a solicitação de revisão no fim da prova, ascendeu à terceira colocação, superando a ginasta romena Ana Bărbosu.
Veja a relação completa de avaliações:
R. Andrade - 14.166
S. Biles - 14.133
J. Chiles - 13.766
A. Barbosu - 13.700
S. Maneca-Voinea - 13.700
A. D'Amato - 13.600
R. Kishi - 13.166
Y. Ou - 13.000
M. Esposito - 12.133
Quem é Rebeca Andrade?
Rebeca Andrade é a ginasta e a atleta brasileira mais medalhada em Jogos Olímpicos. Sua trajetória histórica proporcionou um status de notoriedade à ginástica artística do Brasil, acumulando um total de seis medalhas em Olimpíadas e nove pódios em torneios mundiais.
Proveniente de Guarulhos, Rebeca iniciou sua trajetória esportiva com quatro anos, no Ginásio Bonifácio Cardoso. Após completar dez anos, a ginasta mudou-se para o Rio de Janeiro para integrar o elenco de atletas do Clube de Regatas do Flamengo.
Nos anos seguintes, Rebeca participou de torneios mundiais, incluindo sua primeira Olimpíada em 2016, realizada no Rio de Janeiro. Na ocasião, a ginasta não alcançou resultados expressivos, terminando em décimo primeiro lugar na prova individual geral.
A trajetória de Rebeca seria, ainda, caracterizada por lesões, resultando em três procedimentos cirúrgicos para a reconstrução do ligamento cruzado anterior do joelho direito, fato que não impediu o percurso vitorioso da atleta.
Seu protagonismo renasceu nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, quando a ginasta foi prata no individual geral e o ouro no salto, tornando-se a primeira mulher brasileira a ganhar duas medalhas em uma edição de Olimpíadas. Em 2021, também foi pioneira na conquista de duas medalhas em um Campeonato Mundial, e em 2022 obteve a melhor colocação no individual geral.
Nesta edição dos Jogos Olímpicos, Rebeca fechou sua participação com duas pratas (disputa por equipes), um bronze (individual geral) e um ouro (solo).
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