Após medida publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (14), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) desligou 27 estudantes da instituição que se autodeclararam por pretos e pardos no processo seletivo.
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O motivo foi da expulsão foi devido à autodeclarações se mostrarem invalidadas, após meses de averiguação. A método de avaliação da Comissão Central de Averiguação foi seguir as orientações do Supremo Tribunal Federal (STF), que considera fenótipo para fazer a avaliação, como, por exemplo, pigmentação da pele e dos olhos, tipo de cabelo e forma do nariz e dos lábios.
Após a confirmação da invalidade das autodeclarações, os alunos tiveram a matrícula cancelada e foram desligados da Universidade.
Em nota, a Agência de Notícias da Unesp informou que a instituição não irá entrar com ação judicial contra os ex-alunos.
"Por acreditar no caráter pedagógico da medida, a Unesp não ingressará em princípio com ações judiciais contra nenhum estudante ou ex-aluno porque, neste momento, prioriza disciplinar esses casos e cessar com irregularidades do tipo, atendendo da maneira mais criteriosa possível ao conjunto de denúncias recebidas", explica a nota.