Professores de universidades e institutos federais de diversos estados brasileiros entraram em greve nesta segunda-feira (15), se juntando aos servidores técnico-administrativos, que estão em greve desde 11 de março de 2024. Ainda não há previsão de quando a paralisação irá terminar.
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Liderada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), a paralisação une mais de 60 seções sindicais e reivindica um maior aumento salarial dos profissionais ao governo Lula.
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Na quinta-feira (11), o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos havia apresentado uma proposta para os profissionais na tentativa de conter a greve, na qual o reajuste salarial seria zero, e os aumentos ocorreriam apenas em outros auxílios.
Na proposta, o auxílio alimentação passaria de R$ 658, para R$ 1000, o valor da assistência pré-escolar, de R$ 321,00 para R$ 484,90, além de 51% a mais no valor atual da saúde suplementar. Contudo, a proposta foi negada pelos docentes.
Diante do cenário, a ministra da Gestão e Inovação dos Serviços Públicos, Esther Dweck, afirmou, também na quinta (11), que espera apresentar uma contraproposta de reajuste salarial para as universidades e institutos em até duas semanas.
“Não há nenhuma mesa parada, estão todas caminhando. Infelizmente, o tempo não é tão rápido, porque existem muitas decisões internas de impacto orçamentário, ver o que vamos precisar abrir mão para conseguir garantir isso. É uma decisão política e fiscal para conseguir fazer uma contraproposta”, afirmou em entrevista ao programa “Bom dia, ministra”, da EBC.
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Qual o motivo da greve?
Ao entrar em greve, professores e servidores reivindicam maior valorização de suas carreiras, pedindo por um reajuste salarial e orçamentário e novos investimentos em instituições de ensino federais.
Em 2023, o governo ampliou em 9% o salário de todos os servidores, mas em 2024 propôs um reajuste zero no valor. No entanto, os professores pedem reajuste de 22,71%, dividido em 3 parcelas iguais de 7,06% em 2024, 2025 e 2026.
Os trabalhadores também solicitam a revogação de normas aprovadas em governos anteriores, como a portaria 983/20, que estabelece aumento da carga horária mínima de aulas e o controle de frequência por meio do ponto eletrônico, a revogação do Novo Ensino Médio e da Base Nacional Comum para a Formação de Professores (BNC-Formação).
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Quais universidades e institutos federais estão em greve?
Confira a seguir quais as universidades e institutos federais que aderiram à paralisação e estão com as atividades suspensas. Vale mencionar que cada vez mais instituições aderem ao movimento, então a lista ainda pode ser atualizada.
NORTE
- Universidade Federal do Acre (Ufac)
- Instituto Federal do Acre (Ifac)
- Instituto Federal do Amapá (IFAP)
- Universidade Federal do Amapá (UNIFAP)
- Universidade Federal do Pará (UFPA)
- Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa)
- Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra)
- Instituto Federal do Pará (IFPA)
- Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa)
- Universidade Federal de Rondônia (Unir)
- Instituto Federal de Rondônia (IFRO)
- Instituto Federal do Tocantins (um campi)
NORDESTE
- Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
- Instituto Federal de Alagoas (IFAL)
- Instituto Federal da Bahia (17 campi)
- Universidade Federal do Ceará (UFC)
- Universidade Federal do Cariri (UFCA)
- Universidade Federal da Integração Luso-Afro Brasileira (Unilab)
- Instituto Federal do Ceará (IFCE)
- Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
- Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
- Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
- Instituto Federal da Paraíba (IFPB)
- Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
- Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
- Instituto Federal do Piauí (2 campi)
- Universidade Federal do Piauí (UFPI)
- Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN)
- Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa)
- Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
- Instituto Federal de Sergipe (IFS)
- Universidade Federal de Sergipe (UFS)
-
SUDESTE
- Instituto Federal do Espírito Santo (IFES)
- Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
- Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
- Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ)
- Universidade Federal de Viçosa (UFV)
- Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
- Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)
- Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet)
- Instituto Federal de Minas Gerais e o Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) (4 campi)
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
- Universidade Federal Fluminense (UFF)
- Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
- Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio)
- Colégio Pedro II (professores em greve)
- Instituto Federal de São Paulo (IFSP) (6 campi)
- Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
SUL
- Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC)
- Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
- Universidade Federal de SC (UFSC)
- Universidade Federal do Paraná (UFPR)
- Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR)
- Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)
- Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)
- Instituto Federal do Paraná (IFPR)
- Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
- Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
- Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
- Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)
- Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
- Instituto Federal do Rio Grande do Sul (3 campi)
CENTRO-OESTE
- Universidade de Brasília (UnB)
- Instituto Federal do Mato Grosso (IFMT) (18 campi)
- Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
- Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS)
- Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
- Universidade Federal de Goiás (UFG)
- Universidade Federal de Catalão (UFCat)
- Universidade Federal de Jataí (UFJ)
- Instituto Federal de Goiás (IFG) (2 campi)
- Instituto Federal Catarinense (IFC)
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