Muita gente por aí fica em dúvida sobre as atividades e a atuação de um engenheiro de software, afinal, nesse mundo da tecnologia as profissões acabam se confundindo bastante.
O fato é que esses profissionais vêm ganhando espaço no mercado de trabalho e são cada vez mais procurados pelas empresas, com possibilidades de alcançar altos salários.
Muitas vezes, o trabalho de um engenheiro de software está associado ao de programadores (que atuam no desenvolvimento de novas funcionalidades e comandos dentro de programas), engenheiros de computação (que possuem atividades voltadas para hardware) e cientistas da computação (que apresentam funções mais ligadas à parte teórica da computação).
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Em que trabalha o engenheiro de software?
Basicamente, o trabalho de um engenheiro de software envolve o desenvolvimento e a manutenção de programas e aplicativos. Seu dia a dia também engloba o gerenciamento de projetos ligados a softwares, a realização de testes de qualidade nos sistemas e o planejamento do design estrutural dos programas.
Onde o engenheiro de software pode trabalhar?
O engenheiro de software pode trabalhar em startups e grandes empresas, sejam elas públicas ou privadas, voltadas para os mais variados segmentos.
Como está o mercado de trabalho para o engenheiro de software?
O mercado de trabalho para os engenheiros de software tem se mostrado bastante aquecido nos últimos tempos.
Segundo o último estudo desenvolvido pela Associação Brasileira de Software (ABES), os investimentos em TI (software, hardware e serviços) no Brasil superaram as expectativas para 2018, chegando a US$47 bilhões, um crescimento de 9,8% em relação a 2017, mais que o dobro da previsão para o ano, que foi de 4,1%.
A área de Tecnologia da Informação, a famosa TI, apresentou o crescimento mais acentuado em 2018, maior que 65% no primeiro semestre de 2018 no setor de serviços. Isso garante ao país o 9º lugar no ranking mundial de investimentos em Tecnologia da Informação e sugere perspectivas promissoras para os profissionais atuantes no setor.
Com o surgimento da pandemia causada pelo coronavírus, a tecnologia também foi bastante demandada, assim como seus profissionais. “Engenheiros de software e equipes de cybersecurity estão trabalhando como nunca para tornar possível o home office, as aulas a distância e as compras online. Muitos avanços foram acelerados com o isolamento social”, destaca a professora Samantha Mazzero, pesquisadora da Profuturo.
Qual é o salário de um engenheiro de software?
A constante evolução tecnológica tem se refletido na carreira de engenheiro de software e em sua remuneração. O salário médio desse profissional no Brasil, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de 2019, é superior a R$5.000,00 em alguns estados. Geralmente, as melhores oportunidades de trabalho se encontram em polos tecnológicos e empresas multinacionais.
O que é preciso para ser um engenheiro de software?
A duração média dos cursos de Engenharia de Software é de quatro anos. Entre os principais assuntos estudados estão: matemática, identificação e análise de problemas, soluções inovadoras, gerenciamento de softwares e gestão de projetos.
A profissão de engenheiro de software é regulamentada desde 2018. Para conseguir o registro no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), é obrigatório ter formação em Engenharia de Software.
Algumas empresas exigem o registro. Outras consideram as competências e habilidades necessárias para a ocupação da vaga, por isso os candidatos podem ter outras graduações (talvez, esteja aí a razão de tantas dúvidas e confusões em relação à profissão, não é mesmo?)
Quais são as melhores faculdades de Engenharia de Software?
É possível encontrar graduações muito bem avaliadas em Engenharia de Software pelo Ministério da Educação (MEC), principalmente nas universidades públicas.
Se você se interessa e pretende ter uma formação na área, pode conferir a seguir as instituições com avaliação 4 (em uma escala até 5) no Conceito Preliminar de Curso (CPC), indicador de qualidade que avalia os cursos de graduação.
Universidade Federal do Amazonas (Ufam)
Universidade do Vale do Taquari (Univates)
Melhores instituições segundo o Guia da Faculdade, do Quero Bolsa
Universidade Federal de Goiás (UFC)
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)
Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc)
Universidade Federal do Ceará (UFC)
Universidade de Brasília (UnB)
Centro Universitário de Maringá (UniCesumar)
Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)