*Texto escrito pela colaboradora Fernanda Silva
Provavelmente, você já se deparou com uma loja toda decorada na cor preta, com letras garrafais escrito “Black Friday” e anunciando descontos em porcentagens quase inacreditáveis.
Apesar de, no Brasil, Black Friday ter se tornado quase um sinônimo de “promoção”, em qualquer época do ano, o “feriado” que dá origem à expressão norte-americana tem uma data fixa: a última sexta-feira de novembro, neste ano, comemorada no dia 27 de novembro.
Tradicionalmente, nos Estados Unidos, a Black Friday acontece na sexta depois do Thanksgiving - o dia de Ação de Graças. A quinta celebra a gratidão dos estadunidenses por tudo de bom que aconteceu durante o ano.
Na terra do tio Sam, a expressão "Black Friday" foi usada pela primeira vez em 24 de
setembro de 1869. Originalmente, o termo, que em português significa "sexta-feira
negra", se referia a um evento diferente. Na ocasião, dois especuladores tentaram
tomar o mercado do ouro na Bolsa de Nova Iorque. Isso fez com que o governo
precisasse intervir, elevando a oferta de matéria-prima e, consequentemente, fazendo
com que os preços caíssem.
Hoje, a Black Friday é uma das principais datas para venda online e offline, mas só
ganhou esse status em meados dos anos 2000. Nos EUA, desde então, todos os anos,
imensas filas se formam para garimpar descontos, muitas vezes, ainda, na noite da
quinta - já que muitas lojas abrem meia-noite.
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“Não há tradição por trás das filas. É apenas a 'natureza' do evento. Uma vez que
existem promoções tão boas, as pessoas querem aproveitá-las e economizar dinheiro
nas compras de Natal”, destaca Andrew Johnson, consultor de vendas em Kansas City,
no estado norte-americano de Missouri. “Há uma quantidade limitada de produtos e,
uma vez que eles acabam, eles acabam. As pessoas fazem fila para conseguirem o
que desejam e não se preocuparem se vão conseguir fazer a compra que querem."
Não à toa, esse é um dos dias mais aguardados no ano por lojistas e consumidores.
Segundo Johnson, a Black Friday norte-americana, assim como no Brasil, tem um
grande impacto nas vendas. “Considerando que estamos quase no final do ano,
também é uma grande oportunidade para os varejistas encerrarem o ano fiscal com
força, apresentarem ótimos lucros no quarto trimestre”, destaca.
Black Friday no Brasil
A tradição norte-americana desembarcou no Brasil em 2010. Para se ter uma ideia da
dimensão, no evento do último ano, o varejo online brasileiro faturou R$ 3,2 bilhões,
segundo levantamento da consultoria Ebit/Nielsen. O número é 23,6% maior ao
registrado no na Black Friday de 2018, quando as vendas totalizaram R$ 2,6 bilhões.
Durante a quinta e sexta-feira (28 e 29 de novembro de 2019), foram registrados 5,33
milhões de pedidos, 25% a mais que no ano anterior (4,27 milhões).
“Os números da Black Friday comprovam que o evento já faz parte do calendário de
compras do brasileiro, com crescimento ano a ano”, destacou, na época, a líder de
Ebit/Nielsen, Ana Szasz.
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Se, aqui no Brasil, muita gente se sente “enganada” com promoções “não tão boas”,
nos EUA, é possível conseguir ótimas oportunidades de compra. “As promoções são
definitivamente ótimas. A forte concorrência faz com que os preços fiquem muito
abaixo do que é ‘normal’ durante qualquer outra época do ano”, finaliza Andrew.
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