Segundo o Censo da Educação Superior 2016, desenvolvido pelo Inep, existem mais de 2,14 milhões de estudantes matriculados em cursos presenciais de graduação.
Entretanto, como você, estudante universitário, já deve ter percebido, apesar de ter se matriculado em um curso com aulas presenciais, existem diversas matérias obrigatórias na grade que devem ser feitas na modalidade de Educação a Distância (EaD), não é mesmo?
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E isso é uma grande polêmica entre os estudantes, já que uma parte deles gostam de ter essa oportunidade e outros detestam.
“No início eu achava a pior coisa do mundo ter que estudar pra uma matéria que eu nem sei quem está lecionando, mas com o tempo eu comecei a ver que não é nenhum bicho de sete cabeças”, conta Luana Brandão, estudante de Biomedicina no Instituto Brasileiro de Medicina e Reabilitação (IBMR), em texto para a Revista Quero.
Porém, entre “gregos e troianos”, o que poucos sabem é que essas aulas a distância em cursos presenciais são permitidas por lei!
Afinal, por que cursos presenciais têm matérias EaD na grade?
Quem permite que isso aconteça é o próprio Ministério da Educação (MEC), que, a partir da lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, autoriza que instituições de ensino que possuam, no mínimo, um curso de graduação reconhecido pelo MEC ofereçam cursos com disciplinas na modalidade EaD.
Entretanto, essas matérias não podem passar de 20% da carga horária total do curso. Ou seja, ⅕ da sua graduação pode, e provavelmente será, feita a distância. Veja o artigo:
Art. 1º As instituições de ensino superior que possuam pelo menos um curso de graduação reconhecido poderão introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos de graduação presenciais regularmente autorizados, a oferta de disciplinas na modalidade a distância.
§ 1º As disciplinas referidas no caput poderão ser ofertadas, integral ou parcialmente, desde que esta oferta não ultrapasse 20% (vinte por cento) da carga horária total do curso.
§ 2ºAs avaliações das disciplinas ofertadas na modalidade referida no caput serão presenciais.
Ainda não gosto do EaD. O que eu faço?
Caso você ainda seja contra e não queira trocar ou abandonar o curso, talvez a opção mais vantajosa seja tentar se adaptar para ter a melhor experiência possível, como a Luana fez!
"Para quem ainda tem alguma dificuldade de se adaptar ao EaD, a minha dica é separar uma horinha livre pra ir fazendo resumos da matéria. Fica bem mais fácil de estudar lendo algo que você mesmo escreveu e, dessa forma, evita aquele desespero pré-prova de quando a gente não tem nem ideia do que se trata o assunto", indica a estudante.
Teste: você tem perfil para estudar EaD?
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