O dia 21 de dezembro é marcado pelo início do verão no Hemisfério Sul. E isso significa muito mais que a mudança da coleção de brusinhas para a moda verão!
A data é chamada de solstício de verão. A palavra solstício significa "sol que não se mexe", no latim (Sol + sistere). Já a palavra verão, também no latim, quer dizer tempo da frutificação (veranum tempus).
A temperatura aumenta porque é o momento que os raios solares atingem a face sul da Terra de maneira mais intensa, devido à inclinação do planeta. Enquanto isso, no Hemisfério Norte acontece o solstício de inverno. Lá, o verão começa em 21 de julho, quando inicia nosso inverno.
Junto com esse calor, a estação traz algumas curiosidades. Economia de velas, dilatação de metais de grandes monumentos e até grilos apaixonados... Ligue o ventilador, tire o sorvete do congelador e conheça um pouco mais do que acontece no verão.
1. O surgimento do horário de verão
Benjamin Franklin, um dos líderes políticos da Independência dos Estados Unidos, foi quem idealizou o horário de verão, lá no final do século XVIII. Seu pai foi um comerciante de velas de cera.
Então, em 1784, Franklin publicou um ensaio sugerindo uma ideia parecida com o horário de verão. Mas, em vez de alterar o relógio, ele propôs que as pessoas acordassem mais cedo durante o verão para aproveitarem melhor a luz solar. Assim, o consumo de velas diminuiria.
Mas a ideia não vingou e apenas no século XX foi levada adiante. Em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, a Alemanha modificou o horário como parte dos planos de economia de energia durante o conflito.
2. O horário de verão em parte do Brasil
O Brasil adotou o horário de verão pela primeira vez em 1931. Atualmente, as regiões Norte e Nordeste não têm seus relógios alterados. E isso tem um motivo para acontecer, e não é porque a população não gosta da mudança no horário.
Como as regiões são mais próximas da linha do Equador, os dias e as noites têm aproximadamente a mesma duração durante todo o ano, tornando desnecessário adiantar o relógio no verão.
3. A Torre Eiffel cresce
A Torre Eiffel é um dos monumentos mais icônicos do mundo. Ela corta o céu de Paris com os seus mais de 300 metros de altura. A torre possui mais de 10 mil toneladas de ferro em sua estrutura, por isso, durante o verão, as altas temperaturas fazem o ferro se dilatar.
Essa dilatação faz com que a estrutura da torre se expanda. Na estação mais quente do ano, ela fica cerca de 15 centímetros mais alta do que o normal. Claro que a diferença não é perceptível em relação à altura da Torre Eiffel. Mas essa mudança não deixa de ser curiosa.
4. Grilos servem de termômetro
Todo mundo conhece o som que os grilos fazem, geralmente em dias mais quentes. Você pode não gostar ou achar o "cri cri cri" irritante, mas esse é o canto dos machos para atrair as fêmeas.
O que pouca gente sabe é que você pode medir a temperatura escutando esse cantarolar do inseto. E não é algo difícil. Basta um grilo e uma conta matemática bem simples: você deve contar cada "cri" durante um intervalo de 25 segundos. Você divide esse número por 3 e depois soma 4 ao resultado. Esse número é a temperatura aproximada do ambiente, em graus celsius.
Por exemplo, se o grilo cantou 60 vezes: (60 ÷ 3) + 4 = 24. A temperatura é de cerca de 24°C.
Isso é comprovado por curiosos cientistas do Globe Program, programa de educação científica financiado pelo governo norte-americano e pelas agencias NASA, NOAA e NFS.
5. Maiores temperaturas
No Brasil, a maior temperatura já registrada pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) foi de 120 "cri cris" de grilo em 25 segundos, mais comumente calculado em 44,7°C. O recorde aconteceu na cidade de Bom Jesus, no Piauí, em 21 de novembro de 2005.
O dia mais quente já registrado no mundo inteiro foi o dia 10 de julho de 1913, no Vale da Morte, nos Estados Unidos. Como o nome já indica, o clima é infernal agradável no deserto californiano. Naquela data, os termômetros atingiram insuportáveis 56,7ºC.
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